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31 de out. de 2013

Acostumada.


Está certo. Eu te amo e você me ama. Mas de tão certo, tornou-se errado para mim. Sempre fui muito solitária e me acostumei a ser assim, entenda, eu te amo, só não estou acostumada. Acomodei-me com o inacomodável. Ninguém deve se acomodar com a tristeza e muito menos se acostumar com a mesma. Tornei a minha solidão minha amiga, mas ela se apaixonou por mim, e agora está com ciúmes por ver você, e eu, se amando.
Nunca percebi que sou uma pessoa fácil de apaixonável. Para mim, apenas sou uma pessoa fácil para chorar. Mas agora nessa explosão que começou no meu coração, percebo que existe você, pronto para me resgatar da minha explosão, mas estou insegura agora. Já me acostumei em viver em uma explosão e com a solidão me fazendo companhia. Mas você não entende querido, esse é meu mundo: uma explosão que eu já estou acostumada. Mas existem certas coisas que não devemos nos acostumar.
A verdade é essa: estou familiarizada com a tristeza. E você é a felicidade, o que é o antônimo! E eu estou com medo. Vejo sua mão estendida para que eu a pegue, mas eu não o faço. Você ri e pisca para mim; dá-me as costas, mas olha para trás, olha para meu coração, para a explosão. Sigo seu olhar e enxergo as chamas se espalhando por meu corpo. Sou uma garota em chamas,

Eu não estou na explosão; a explosão que está em mim. Não estou familiarizada com a tristeza; estou familiarizada comigo! Corro ao seu encontro, mas não estou acostumada com isso, eu não estou acostumada a sentir a felicidade correndo por minhas veias. Eu simplesmente corri; para no fim, parar em você, vendo as minhas chamas se entrelaçarem com a sua felicidade, que agora; se tornará a nossa.


P.S: Fonte grandinha como pedido ;)
Beijão pro cês gatas! Obrigada por comentarem! 

- Adriane, sua fofa! Pode deixar que eu vou postar mais ;) hehe Vem cá dá abraço \õ/
- Também acho a maior melhor, dá pra ler melhor. Beijão gata!

Teimo.



  Minhas lágrimas escorrem quentes por meu rosto. Meu peito está ardendo assim como meu nariz. Coloco a mão no peito e constato que ele está em chamas! Estou queimando por dentro e isso está me dilacerando. Deve ser a saudade que passou por meu corpo como um arrepio e colocou fogo em meu coração alcoolizado.
Estou sentada em uma cadeira com o telefone na mão. Por que eu ainda teimo em ligar para ele? Em cada palavra que ele pronuncia é como uma facada em meu coração. Mas não faz mal, querido. Eu já estou acostumada. Mas eu não me entendo; por quê? Por que eu teimo em ainda continuar o ligando quando dizem para mim que isso só irá me fazer mal? Deus, eu estou queimando.
Digo para todos que eu o odeio; que essa é a última vez, que eu sou forte! Mas quem eu quero enganar? Nem eu mesma me engano. Ouço sua voz na esperança de você me notar, notar como me faz sentir. Eu sou humana! Eu sou sua pequena! Lembra-se? Mas ele sempre arranja uma desculpa... E eu também, por que no fundo eu não o odeio tanto assim. Mas estou tão machucada; tanto assim.



P.S: Mudadinha na fonte do texto, o que acham? Me ajudem, please, preciso decidir a fonte que vou usar para os textos. É melhor essa, maior, ou a menor?

Minhas cordas.

(clique aqui para escutar uma música, para acompanhar o texto)
     Está muito apertado! As cordas que me enlaçam estão se apertando a cada respiração minha, e eu sinto que vou desmaiar. ''Mas quando você está sonhando, você não pode desmaiar'', olho para os lados, ofegante, procurando o dono da voz que falou isso para mim; mas eu constato que não há ninguém na imensidão do meu ser. Só eu. Eu e as cordas que me enlaçam.
Sou puxado para frente e em um solavanco eu caí de cara no chão. Meu nariz sangra e o calor do mesmo se espalha pelo meu corpo mortificado. A corda se aperta mais e me puxam para frente; eu me levanto forçadamente e começo a andar como um bêbado. Eu acho que me embebedei hoje de manha; mas eu não me lembro de quando foi hoje de manhã.
Eu me vejo seguindo um caminho que eu não quero seguir, mas que eu estou sendo induzido a isso. Gemo inúmeras vezes pelos apertões que recebo em meu corpo por conta das cordas que me enlaçam, mas quando eu olho para as mesmas, eu constato que não tem nada enrolando meu corpo. Eu olho em volta para tentar ver quem estava me puxando anteriormente, mas eu constato que não há ninguém ali. Só eu.
Oh Deus. Eu não acordei, eu não desmaiei e muito menos gritei. Eu chorei; apenas por perceber que esse tempo todo eu estava me enganando e tentando acordar de um pesadelo que eu já estava acordado. Eu estava vivendo. E agora, em sã consciência de que eu vivo; eu estou morrendo. E eu acho que esse é meu fim, mas não; esse é o meu começo. 









Cheguei! Hoje não vai ter capítulo de ''A Esquizofrênica'', gente, desculpa ai para quem estava esperando, mas vai ter amanhã. Hoje vai ter textos, aliás, eu vou fazer uma maratona de textos! Estava querendo muito migrar todos os meus textos para cá, e eu vou tentar fazer isso hoje, portanto, espero que gostem e não se incomodem com o constante movimento daqui. Se quiserem comentar também, sintam-se a vontade, tá? hehe ;) 
Então... Que comece a maratona!

P.S: Quem nunca leu meus textos, dá uma chancezinha? ;) Dá uma olhadinha, lê ai, comenta oque achou, tudo bem?

30 de out. de 2013

A Esquizofrênica - Capítulo 4

Jardim. Parte II

Enquanto andava pelo jardim ¾ sem ninguém a perturbar. Agora pode ver como estavam suas mãos. Enfaixadas até um pouco além do pulso e apenas com as pontas dos dedos livres. Suas unhas estavam curtas por quase sempre corta-las por cautela ¾ já que inúmeros incidentes com as mesmas aconteceram. Sua barriga tem arranhões e suas pernas também; por vezes, até seu pescoço não escapa. Doutora Jennifer, psicóloga e psiquiatra que acompanha a garota, fala que é um efeito colateral pelas perdas e ausências. ‘’Em parte ela está certa’’ Demetria pensou. Mas não é só isso. Lovato é um efeito colateral. E os defeitos dela, são apenas... Defeitos. E defeitos não devem ser tratados. São partes da personalidade da pessoa; são partes que devem ser respeitadas e por vezes guardadas.
Demetria já sabia o caminho de cor. Ela sabia para onde estava indo e para onde devia ir. Ela só tinha até o sol de pôr, com pausas para o almoço e lanche ¾ que são avisados por meio de uma sirene. Deitou-se aonde a grama é rala e sentiu o sol em sua pele. Ela amava isso. Ela sentia isso. Ela sentia dor... Mas é a dor que esquenta as pessoas.
Entre suas pálpebras fechadas, escapou uma lágrima solitária. Oh! Mas ela não limpou; muito pelo contrário; Lovato apreciou a gota queimar sua pele e venerar o sol. Não; ela não precisava disso. Ela queria mais! Franziu a testa e mais uma lágrima rolou. Mais uma. Mais uma. Mais uma. Ah! Demetria tossiu entre o choro e elevou as mãos para seu rosto, molhando suas ataduras. Ela queria sentir o choro! E privaram ela até disso!
Virou de lado e tossiu contra a mão, não querendo que o choro acabasse, mas cansada suficiente para deixar todas as lembranças lhe derrubarem como um arrastão.

¾ Você promete? ¾ a menininha perguntou a mãe.
¾ Prometo, querida. Eu não vou lhe deixar. ¾ beijou a bochecha da menina.
¾ As pessoas dizem que sou louca. ¾ a menina segurou na nuca da mãe que estava ajoelhada a sua frente e trouxe-a para si, sussurrando em seu ouvido como se fosse o maior segredo.
A mulher riu, passando as mãos nos cabelos pretos da menina.
¾ Eu não acredito nisso, Demetria. ¾ piscou.
¾ Jura? ¾ alegrou-se.
¾ Juro, querida. ¾ sorriu.
¾ Ei, mãe. ¾ chamou, se sentando na grama. ¾ Quando é que você vem me visitar de novo? ¾ suas mãozinhas brincavam com a grama rala.
A mulher se levantou, pegando a bolsa que estava no chão e limpando a calça.
¾ Logo, querida. ¾ soprou. ¾ Logo. ¾ sorriu e deu um beijo na cabeça da menina que continuava com a mesma abaixada, brincando com a grama.
Quando a garotinha levantou a cabeça novamente, sorrindo, seu sorriso foi desfeito.
Sua mãe já havia ido embora. E desde ai, ela nunca mais voltou.


A menina de cabelos pretos soluçou novamente. Tirou as mãos do rosto, e com as pontas dos dedos, trilhou os rastros de lágrimas deixadas em sua bochecha. Ela só queria se livrar disso! Deixar ir... Mas ela mesma não deixa partir. Ela quer ter algo em que sentir.
Olhou para a grama abaixo de si e passou a mãos pela mesma, lentamente, sentindo as folhas verdes enlaçar-se em seus dedos para logo depois esvair. Demetria passava a mão agora freneticamente, com raiva! Para frente e para trás, para frente e para trás, para frente e para trás... O pensamento de como as folhas se comportavam ¾ se enlaçando e se esvaindo de seus dedos; começou a lhe incomodar. As lembranças se misturando ao sangue; corroendo suas vezes enquanto circulava em seu corpo. Seu coração entrou em chamas!
Entreabriu a boca enquanto continuava o movimento e chorou. A imagem de sua mãe se materializou a sua frente, enquanto ela lhe olhava brincar com a grama... Sim; ela estava louca! Ela mentiu!
Ela se enlaçou em Lovato e depois se foi; como se mais nada importasse, como um movimento involuntário, como a grama. Ir e vir. E Demetria pensou, enquanto olhava a imagem da mãe: ‘’Talvez se enlaçar e depois ir embora seja um movimento involuntário dos seres humanos. ’’
E ela chorou em frente à mãe; como uma criança que pede para a mãe ou o pai ficar. Ou apenas, lhe levar junto.

¾ Demetria! ¾ Doutor Kondor exclamou.
Kondor, era um homem de 53 anos que acompanha a garota Lovato desde que a mesma chegou à clínica. Seus cabelos brancos exalavam um cheiro de lavanda que cativou Demetria. E de seu jaleco branco incrivelmente alinhado sempre saiam surpresas açucaradas para a garota.
A menina de 12 anos sorriu tímida. Desde os 6 anos, toda semana, dá de cara com Kondor; e a menina se diverte contando as veias saltadas que aparecem na mão do homem ou por vez as rugas que aparecem nos cantos dos olhos do senhor, quando ele sorri. Ele era bastante charmoso, e podia-se dizer que ele foi à primeira paixão da garota. Pensando bem; é um tremendo eufemismo dizer que Demetria alguma vez na vida apaixonara-se. Ela nunca soube o que é isso! Ela nunca se apaixonara! Kondor a cativou; apenas.
¾ Kondor. ¾ cumprimentou. À pedido do mesmo, ela cortou a reverencia ou o pronome de tratamento aos mais velhos se tratando do mesmo.
A garota sentou no sofá da sala do homem e ele a fez companhia.
O doutor entregou um pedaço de papel à garota e a mesma pegou-o com suas mãos enfaixadas. Ela elevou os olhos do papel para ele e apertou os olhos, tentando ler sua alma. O que na percepção de quem estava vendo e do próprio Kondor, ela fazia. Ou talvez seja só a doença que a deixou assim; fria. Sem expressão.
Mas ninguém ousou pensar que não seja a doença e sim a dor. A dor que ao ler aquele papel ela foi atingida.
‘’Sua mãe morreu. Desculpe. ’’
Erro! Nunca peça desculpa para Demetria. Você não errou para ter que pedir tal coisa; ela errou, a doença ali é dela. A dor é dela!

Olhando para a mulher a sua frente, na grama, com a bolsa do ombro...
Ela chorou em frente à mãe; como uma criança que pede para a mãe ou o pai ficar. Ou apenas, lhe levar junto.
   Continua...
     Ontem não deu para postar, como prometido, pois eu tive um imprevisto e realmente complicou para mim. Como vocês sabem, está na época do 4° bimestre no colégio, e está exigindo atenção redobrada!
     Então, para compensar, fim de semana está chegando, e nele eu compensarei ;) Então vou ver o que eu vou fazer! A resenha que eu estou adiando para postar aqui, está esperando na fila, vou tirar um dia para dar prioridade apenas para ela e para os textos que eu postarei aqui. O que acham? 
     Mas isso depende de vocês, óbvio. Eu não postarei para fantasmas, tudo bem?
     Pessoas novas. Amo pessoas novas! \õ/ (retardada mode on~)
     Obrigada por comentar! Mas infelizmente hoje não vai dar para eu responder os comentários, se não vai demorar mais ainda para eu postar, mas eu vi eles, ok? E eu amei! 
     Gente, podem falar, puxar conversa comigo lá no facebook, ok?! Eu adiciono vocês, e eu vejo vocês on, mas eu fico só olhando haha esperando vocês virem falar comigo u.u HAHA E quando falam eu fico tipo:





     Então falem :D HAHA'
     Amanhã eu posto alguma coisa, viu?!
     Beijão gatos e gatas seduzentes ;*

     P.S: E Beccatis ;) 

28 de out. de 2013

A Esquizofrênica. - Capítulo 3


Jardim. (Parte I)

     A garota de cabelos pretos e pele clara, está com um short jeans comum e uma blusa de manga longa totalmente branca, sem detalhe. 
     Ela vai para o jardim.
     Comumente ver-se pacientes com bata de hospital. Porém, não estamos tratando de um hospital, e sim de uma clinica de reabilitação. Vez ou outra Demetria usa bata; porém é apenas entre quatro paredes. Ou seja, no quarto. Não é obrigatória a vestimenta, mas é opcional.
— Terei que repassar as regras. — Selena anunciou, com uma prancheta nas mãos, e frente a frente com Lovato.
Gomez é novata nessa clinica, logo se explica a prancheta. Outras enfermeiras não precisam ler as regras para sabê-las, por isso pulavam essa parte. Demetria revirou os olhos. Há anos ela ouve essas mesmas regras! Mas procurou ter paciência com a novata; trocou o peso do corpo de uma perna para outra e esperou, calada, varrendo o rosto da enfermeira enquanto a mesma lia.
— Não tente fugir. Não tente se auto-machucar. Qualquer resquício de perigo procure por  algum paramédico ou apenas grite. E, para reforçar, é terminantemente proibido causar algum tipo de dano a si mesma. — Selena elevou os olhos para o rosto da garota a sua frente. — Por favor, não se machuque. — desceu os olhos para as pernas de Demetria. A mesma sentiu como se Selena estivesse jogando álcool em seus cortes enquanto ela observava-os.
Sua respiração pesou e tornou-se mais frequente, como se estivesse correndo. Correu para um canto da sala e encolheu-se lá, abraçando as pernas flexionadas a sua frente. Balançando-se para frente e para trás...
— Calma, não quero lhe machucar. — A enfermeira falou, se aproximando e sentando nos calcanhares na frente de Lovato enquanto as duas se encararam. Uma mistura de compaixão, medo e preocupação invadiu o quarto e fez a menor se acalmar. — Ei. — chamou, tocando com as pontas dos dedos a bochecha da garota, vendo ela se contrair. — Ei. — Demetria olhou-a, confusa. — Não tenha medo, lembra-se? — sorriu de lado, agora podendo tocar a bochecha dela sem protesto da mesma.
— Lembro. — soprou, fechando os olhos e franzindo o cenho enquanto sentia as pontas dos dedos gelados da enfermeira contornar seu maxilar.
Lovato saiu do quarto acompanhada pela maior. Seus cabelos pretos, lisos, dançavam em suas costas e acenavam para Gomez. Suas pernas e coxas agradeciam por finalmente acordar e sorriam para quem passava — os cortes nas mesmas, ainda dormiam enrolados com um edredom branco. Demetria caminhava pelo corredor branco, cheio de quartos, um pouco mais adiante da enfermeira; mas mesmo assim, a mesma podia ver que a menina estava mais leve e suave mesmo sem ver seu sorriso. Ela parecia... Normal.
A menina de cabelos pretos parou e virou-se para trás. Abriu a boca para tentar falar algo, mas nada saiu; franziu o cenho.
¾ Selena. ¾ a enfermeira falou. ¾ Meu nome é Selena. ¾ sorriu.
¾ Selena. ¾ falou, saboreando as letras. ¾ Obrigada. ¾ murmurou, com vergonha, e seguiu em frente para o final do corredor.
E a enfermeira soube que aquele ‘’obrigada’’ não foi só um simples agradecimento, mas também um aviso mudo que a partir dali ela seguiria sozinha. Ela precisava seguir só.
As paredes do corredor eram revestidas de azulejo branco e o piso de mármore marrom. Parecia que os pés descalços da garota batiam palmas ao andar. No final do corredor, havia uma porta grande, de madeira; a menina empurrou-a e a mesma se abriu, revelando um imenso pátio cheio de pacientes e algumas enfermeiras os acompanhando. Todos pararam ao ver Demetria na porta, e viraram para a mesma.
A garota caminhou até a porta ¾ do mesmo estilo que a primeira; que ficava na outra extremidade do pátio. Durante o caminho, suas mãos enfaixadas agarraram a borda da manga longa e sua fronte abaixou assim como os cochichos começaram.
Por isso que Lovato não gostava de aparecer em público. Todos têm problemas; mas nem por isso quer dizer que precisam ter eles jogados na cara. Sim; nós sabemos que os problemas existem e sabemos quais são eles, não precisamos de pessoas nos dizendo o óbvio. Não precisamos de pessoas dizendo que temos problemas. E Demetria não precisa de mais pessoas dizendo que ela tem esquizofrenia. Ela sabe! E se as pessoas estão querendo ajudar, lamento, só estão piorando!
A garota agradeceu aos céus por finalmente chegar ao jardim, e saber que no mesmo ninguém podia a perturbar. Mas depois ela repensou... Ela queria que alguém tivesse coragem de perturba-la. Ela queria alguém que não a julgasse. Ela queria poder ser normal. 
Retraiu os dedos dos pés e agarrou as gramas com os mesmos. Isso ela sentia. Isso a reconfortou.
Continua...
Desculpa a demora, eu estava betando o post, e como prometido/combinado, eu postei ainda hoje.
Sim; Jardim parte I... Amanhã posto a parte dois, e a minha primeira resenha!
Eu ainda estou tentando me organizar aqui, no site, mas acho que eu estou andando bem. Por que eu pretendo todo dia, ou um dia sim e um dia não, postar. 
Espero que vocês não se incomodem com o movimento, ok?
E eu estava pensando aqui... Eu não vou fazer um post único avisando as novidades, ok? Eu vou logo postando aqui, e explicando no final caso preciso.
Eu acho que é isso, e novamente espero que não se incomodem quando vocês entrarem no site, e o mesmo estiver bem diversificado, ou seja, não tenha só ''A Esquizofrênica''.  Caso vocês queiram se orientar para ir só para ''A Esquizofrênica'', ou só para os Textos, ou Resenhas e etc, vocês procuram lá na gadget ''Etiquetas'' que tem aqui no site. Entendido? ;)
Beijão gatas e gatos seduzentes ;* 

P.S: Eu vi que tem um monte de gente que mora no Ceará por aqui, né?! Eba! õ/ Vamos interagir comigo, meu povo. Meu facebook tá por ai, me adicionem e falem comigo! 
P.S²: Eu ainda não tô podendo fazer maratona :/ Mas quando der, eu faço ;) 
P.S³: Divulgando: - Poison.

A Esquizofrênica - Sinopse.


     Demetria Lovato, é uma adolescente de dezesseis anos, que vive em uma clínica de reabilitação desde aos seis anos de idade. Dez anos de sua vida vegetando em uma maca; amordaçada e presa; rotulada como louca e sem vida social, apenas tendo que se contentar com passeios diários pelo enorme jardim do centro de reabilitação.
E em um desses passeios, sozinha, ela encontra Joseph; um menino com cabelos castanhos e olhos esverdeados, que caminha com a fronte abaixada, olhando para as mãos enfaixadas e aos inúmeros cortes nos braços.
Seu mistério intrigou Demetria; e como jamais nenhuma pessoa fez, conseguiu ganhar sua atenção; fazendo-a ocupar tempo pensando nele, e no por que dele está ali, sendo que mais ninguém é permitido transitar pelo jardim quando ela está lá... Ela. A esquizofrênica.
     Passando aqui rapidão para postar a sinopse, que eu falei que sairia hoje. E, se houver ao menos 1 comentário nesse post, eu publico o capítulo 3 de ''A Esquizofrênica'', ok?! 
     Está com vocês!
     
Beijão gatas seduzentes ;* 


     P.S: Agradeço imensamente quem comentou no post ''Quem é Luci?'' Comentaristas novas! Eba! \õ/

27 de out. de 2013

Quem é Luci?



     Luci Dank. Esse é o nome da personagem com que eu estou escrevendo. Simples, né?!
     Eu estou escrevendo ''A Esquizofrênica'' com o nome Luci Dank, como Demetria Lovato, entenderam? Só que quando eu vou postar aqui, no blog, eu troco Luci Dank por Demetria Lovato, só que as vezes, quando eu estou betando(revisando/corrigindo), as vezes certas coisas passam despercebido. Logo, por vezes ''Luci'' aparece por ai, e eu não percebo.
     Por isso, eu peço imensas desculpas. Eu ficarei mais atenta ;)
     Teve um comentário aqui, dizendo a seguinte coisa:
   


     Eu não o culpo, a burrice foi minha, porém eu nunca, NUNCA, N-U-N-C-A plagiarei NINGUÉM! E nunca plagiei. A fic é totalmente minha, não se preocupem. Confiem em mim, ok?
     Então está explicado, espero que me perdoem :) 
     Mas vocês sabem, que eu sou lesada... Então, caso apareça mais algum nome aleatório por ai, é que eu estou escrevendo os personagens com outros nomes, só que quando eu vou betar para cá, eu troco por nomes de famosos. Fim. Mais dúvidas, podem reclamar nos comentários que eu responderei. ;) 
     Ah, mais uma coisinha. Eu vou repostar os meus textos aqui, ok? Então... É isso.
     Hoje eu postarei uns textos, de minha autoria.
     Amanhã, eu postarei a Sinopse de Esquizofrênica e um capítulo da mesma. 
     E depois de amanha eu posto uma Resenha que eu fiz, a primeira delas :D Espero que gostem. 
     Até mais! 
     Beijos gatas e gatos seduzentes ;* 

P.S: Comentários do capítulo anterior respondidos! 
P.S²: PAAAAAAAAAAAAAI! \õ/ Agora que o senhor falou/comentou, vai acompanhar tudinho que eu postar u.u E eu quero comentário, viu nego? u.u Runf! 

23 de out. de 2013

A Esquizofrênica. - Capítulo 2.

Minhas ataduras.

A enfermeira voltou com um kit de primeiros socorros.
Colocou a pequena maleta sobre os pés de Luci, e tirou de lá algodão.
Selena molhou um pedaço de algodão com soro, e passou o mesmo nas mãos ensanguentadas de Lovato.
A menina estava com os olhos no rosto sereno e preocupado da enfermeira, já Gomez, estava focada em seu trabalho, mas podia sentir o olhar pesado da menina em si.
¾ Por que está me olhando? ¾ perguntou, continuando o trabalho na outra mão.
Demetria não respondeu. Virou o rosto e olhou para o teto, com uma linha dura em seus lábios assim como em seu coração.
A mulher de branco não se importou, apenas sorriu.
Depois que Selena limpou as mãos de Demetria, tirou um rolo de ataduras da maleta e ficou de pé na lateral da garota, que até agora estava impassível.
—Olhe para mim. — a enfermeira pediu, baixinho, encostando calmamente as palmas das mãos.
Lovato se retraiu ao sentir a mão da mulher em pé na sua; nisso, puxou em um solavanco o braço de encontro ao rosto. Mas nem chegou ao rosto... Nem chegou a se afastar.
A grande verdade, é que Lovato estava com muito medo.
Medo de se machucar. Medo de se apegar.
As pessoas precisam dos problemas para se apoiar, e ter algo em que colocar a culpa. Mas o problema, é que chega um tempo que de tanto você se apoiar na dor; a dor acaba se apoiando em você. E isso vai lhe enfraquecendo até você cair no chão, e a dor que estava se apoiando em você, também cai, mas lhe machuca mais ainda por que ela caiu por cima de você, e esmagou seu coração. Depois você pensa: ‘’Se meu coração estivesse congelado (duro), isso não aconteceria. ’’ Por que é a dor que esquenta o coração das pessoas. Depois você pensa se quer verdadeiramente viver ou morrer. Por isso que as pessoas se apoiam na dor. Por isso que nós estamos morrendo. Todos temos problemas; e o de Luci, é a esquizofrenia.
— Olhe para mim. — pediu novamente. A voz aveludada fazendo carinho no rosto da garota de madeixas pretas.
A menina virou o rosto para o de Gomez, e a mesma sentiu como se a menina estivesse lendo sua alma.
— Eu quero ser sua amiga. — uma afirmação; não uma pergunta. Demetria se contraiu. — Não tenha medo. — elevou a mão para tocar o rosto da menina. Mas desistiu ao vê-la se contrair. Ainda é muito cedo.
Lovato franziu os lábios para dentro da boca, e lambeu os mesmos; eles estavam secos. A maior percebeu que ela queria água, mas foi paciente ao espera-la pedir pela mesma.
— Água. — a menor falou, tão baixo que mesmo a enfermeira ouvindo, a fez esperar. Ela queria que a menina perdesse o medo de falar com ela. — Água. Por favor. — repetiu. — Eu preciso, estou com sede. — pediu, as pupilas varrendo o rosto sorridente de Selena, confusa. Ninguém sorria para ela. A enfermeira era estranha. E pior. Lovato gostava de pessoas estranhas.
E foi nesse dia; à tarde, em seu passeio diário pelo jardim da reabilitação, que Demetria Lovato viu outra pessoa estranha.
E ela gostou.
Continua...
     Pequeno, eu sei. Mas fazer o que? Já estava feito, e eu postei. 
     Porém, o capítulo seguinte é enorme, e compensará ;) Esse foi meio que uma introdução para o Jardim. Isso mesmo, o título do próximo capítulo é Jardim! E vocês já devem ter uma ideia de quem aparecerá por lá, ou não... HAHA
     Sim, os capítulos sempre vão ter um título, ok?! E, para variar, eu esqueci de alguma coisa... Eu me esqueci de postar a sinopse aqui. Lesada sim ou claro? Para quem está começando agora, não deve ter ideia de nada e nem está entendendo nada. Então, jájá eu postarei a Sinopse e a nota do autor, que será como um prefácio. 
     Eai?! Aposto que vocês tem um monte de perguntas para me fazerem, como: ''Becca cadê as fics antigas?'' Bom, eu apaguei. Porém! Eu arquivei todas, inclusive os comentários, por que eu AMO eles! Quero começar do zero, ok? Quero fazer isso por mim. É sempre bom recomeçar, né?! Mas, é difícil, então eu preciso da ajuda de vocês, para me apoiarem como vocês sempre fizeram, e eu sempre fiz com vocês ;) 
     Agradeço a vocês, por que eu fui muito bem recebida de volta, e isso significa o mundo para mim.
     Depois criarei um post para explicar como eu fiz o site (deixando só o .com), e, os comentários do capítulo um de Esquizofrênica estão todos devidamente respondidos ;) 
     Conversem comigo, ok? Minhas redes sociais estão em algum lugar por ai, e como dá para vocês notarem (ou não), eu ainda estou tentando me organizar. SOCOOOOOOOOORRO! 
     Beijos gatas e gatos seduzentes ;*

22 de out. de 2013

A Esquizofrênica. - Capítulo 1.

Minha Prisão.
Número 144.
Esse é o número do quarto da paciente Demetria Lovato.
Uma enfermeira na qual Demetria não se interessa em perguntar o nome, entrou pelo quarto vazio com uma bandeja metálica nas mãos.
¾ Seus remédios. ¾ a enfermeira anunciou, mantendo distancia da menina amarrada na cama, que continuava imóvel olhando para o teto branco assim como todo o quarto.
A garota de cabelos pretos ainda não protestou. Ainda.
Quando a mulher toda vestida de branco ia colocar os comprimidos na boca da paciente, se sobressaltou a vê-la virar o rosto para ela e fita-la com seus olhos castanhos.
¾ Para que isso? ¾ soprou.
¾ Para você tomar. ¾ ops. Resposta errada.
Selena Gomez, a enfermeira novata, não deveria usar sarcasmo para lidar com Demetria.
¾ Eu não preciso disso. ¾ virou o rosto, voltando a fitar o teto. ¾ Estou aqui a anos e isso nunca resolveu. Por que acha que resolverá agora? ¾ perguntou. A raiva estava subindo por suas veias e inflando sua jugular.
¾ O doutor Kondor falou que... ¾ Selena estava assustada, não sabia como lidar com Lovato.
Todos já ouviram falar sobre Demetria Lovato, a esquizofrênica. 10 anos na clínica. Sem visitas de parentes. Doença em estágio avançado. Rica.
Sim, rica. É óbvio! Ela está em uma das clínicas mais caras do país por 10 anos!
Boatos dizem que seus familiares tem medo da garota, por isso ela nunca tem visitas. Aos seis anos foi colocada aqui e nunca mais foi tirada, apenas dinheiro é enviado para pagar o local.
Doutor Kondor é o médico que atende a menina. Ele não dá muitas informações sobre a família da garota e muito menos colabora para os fuxicos que correm por ai. A menina tem esquizofrenia; isso já basta. Ela não precisa ter mais motivo para chacota ou pena, mais do que já tem.
Ele visita semanalmente Demetria e receita remédios diários para a garota. Não existe cura para a esquizofrenia, mas existe tratamento. No caso de Lovato, é por meios de medicamentos, para evitar novas crises e diminuir as mesmas. Mas não é só isso; a garota também tem tratamento psicossocial semanalmente. Uma tentativa de reintegra-la á sociedade e a família. E como dá para supor; é inútil.
Demetria é indivisível! As pessoas tem medo dela pelas suas crises e pela doença em si. E sua família... Céus! Isso eu nem preciso falar.
¾ Eu não vou tomar isso! ¾ gritou, fechando os punhos e forçando as amarras para cima. ¾ Eu não vou tomar isso! ¾ gritou novamente, arqueando as costas e cravando suas pequenas unhas nas palmas das mãos, fazendo sua jugular saltar. ¾ Eu não vou tomar isso! ¾ gritou, rasgando sua garganta assim como seu coração.
Era inútil tentar arrancar as amarras que lhe prendiam os antebraços, assim como era inútil se recusar a tomar os comprimidos.
Selena Gomez se desesperou, correndo para a porta de saída enquanto Lovato ainda gritava na cama, se arqueando em outra crise. Gritou pela ajuda dos paramédicos, e logo quatro homens vestidos de branco trataram de segurar a garota que se debatia.
Um dos homens tirou uma seringa o bolso do jaleco, e em um ato rápido, enfiou a agulha do braço da garota bonita que se debatia. Segundos depois de mais agonia; a menina de cabelos pretos se acalmou, arfando frequentemente como se tivesse corrido 100 quilômetros. Deitou-se corretamente na cama e destravou suas mãos que estavam fechadas, e as abriu, mostrando suas mãos sangrando por ter cravado suas unhas nas mesmas. 
Selena suspirou, aliviada, e depois que os paramédicos saíram, colocou os comprimidos na boca de Luci e deu água a mesma. Ela engoliu, calma, sem nenhum protesto dessa vez.
¾ Demetria. ¾ a enfermeira sussurrou. ¾ Eu vou cuidar de você. ¾ Gomez chorava! Alisou os cabelos da menina e olhou para seus olhos impassíveis, olhando para o teto.
Ela sabia que a menina não fazia por mal. E mesmo sendo novata nessa clinica, ela apaixonara-se pela menina assim como o doutor Kondor.
Diferente de outras enfermeiras, ela não iria desistir e pedir para mudar de paciente. Ela iria cuidar de Demetria como nenhuma outra pessoa fez.
Lovato franziu o cenho e olhou para porta, acompanhando Selena enquanto ela fechou a mesma.
Ver a enfermeira chorando a fez pensar. ‘’Talvez ela só vá cuidar do meu sangramento. ’’.
Ela fechou os olhos e forçou novamente as amarras.
Como ela queria sair dali. Poder se abraçar e chorar por ninguém visita-la, como fazia quando era mais nova. Mas agora, suas mãos estão presas. O estágio da sua doença se agravou e como um dos sintomas da sua doença, ela teve alteração da afetividade. Ver Selena chorando a fez refletir sobre isso. Ela queria chorar! Queria ter algum sentimento pela enfermeira, amizade talvez. Mas não. Por que ela é; a esquizofrênica. 
     Continua...
Cheguei! 
A-hã, isso mesmo. Agora é para ficar!
Primeiro capítulo de ''A Esquizofrênica'' está ai. O que acharam? Estou muito ansiosa para saber a opinião de vocês, então por favor, comentem que eu responderei ;)
Eu falei que ia começar a partir de hoje, então aqui estou. Espero que vocês também estejam aqui. Agora que comecei, não pararei mais (pro azar dazinimiga hahaha). Bem, novidades estão chegando.
Acho que muitas pessoas sabem que eu tenho um outro blog... Apenas uma garota melancólica, no qual eu posto meus textos e derivados. Então... Eu darei um fim naquele, e começarei a postar nesse(os textos)a partir de agora. Também começarei um blog literário, que na verdade não vai ser um blog a parti literário, e sim um espaço nesse visando isso, entenderam? Então, eu estou fazendo resenhas, de livros que eu li, e mais futuramente abrangerei outras coisas derivadas, e vou postar por aqui, e textos também. Ou seja, o blog vai estar sempre em movimento e cheio de novidades e posts novos! 


Então, eu espero que gostem e aproveitem. Participem comigo, me adicionem nas minhas redes sociais e venham conversar comigo. Eu não mordo.  

(tá bom... Só as vezes)

Beijos gatas e gatos seduzentes ;* (que saudade de falar isso)
Até logo, que tal amanhã? ;) 
Comentem, por favor. Por que agora eu voltei pra ficar! 
Muitas saudades de vocês! 

11 de out. de 2013

Chegando... Quase!


     Muitas saudades de vocês, minhas gatas seduzentes!
     Bom, como vocês perceberam, eu me afastei por um tempo, mas por motivos concretos e que realmente não dava para deixar para depois. Foi preciso. Bom, vou explicar.
     Nesse tempo, eu transformei o blog em um site(isso dá para notar ao olhar o link dessa página) -esclarecerei isso depois, todo o processo e coisinhas irritantes que apareceram nesse meio tempo(e só adiantando, isso custou dinheiro). Comecei ''A Esquizofrênica.''.


     E se você achou alguma das estórias anteriores legal, sério, ''A Esquizofrênica'' humilhará todas! Com absoluta certeza, essa será a melhor! E olha que eu não sou de gostar do que eu escrevo. 
     Mas enfim, se eu começar a falar da Esquizofrênica eu não paro nunca mais HAHA. E como dá para ver, o layout do blog ainda não foi terminado, mas está quase. E, eu espero de coração que vocês perdoem a minha ausência e que ainda tenha alguém que lembre de mim o.O
     Mas deixando de lero-lero. Eu quero anunciar minha volta! Que não será hoje, e nem essa semana. Será dia 22 desse mês! Ai você me pergunta: ''Mas por que dia 22, Becca?''. E eu respondo: ''Por que a prova para o IFCE é dia 20, gata.'' E como eu falei, eu quero muito entrar no IFCE, e por isso também esse tempo, para eu me dedicar a ele completamente. Por isso espero que vocês tenham paciência comigo. Quem esperou esse tempo, pode esperar mais uns dias, né?! Mas eu acho que é por uma boa causa. E, quando eu voltar, não vai ter lero-lero. Será logo capítulo de ''A Esquizofrênica.''! 

     Até logo, MINHAS ETERNAS gatas seduzentes ;) Orem para que eu passe na prova do IFCE, por favor. Em nome de Jesus! Amém :)