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28 de fev. de 2014

Melhor o final do que o começo.


   Melhor o final do que o começo. Tive absoluta certeza dessa frase quando eu completei 13 anos, vivia num mundo cheio de desespero e calmaria, sofrimento e alegria, lágrimas e sorrisos, dor e alivio, raiva e paz. Bem vindo ao meu mundo.
    Sim, meu mundo, onde só tem fim, não com desespero, mas sim com calmaria, não com sofrimento, mas sim com alegria, não com lágrimas, mas sim com sorrisos, não com dor, mas sim com alivio, não com raiva, mas sim com paz.
     O que seria da alegria se não existisse sofrimento¿ perguntei a mim mesma quando estava deitada na minha cama, fitando o teto que para mim era a coisa mais interessante que havia no momento em meio aos meus pensamentos. O que seria da paz se não houvesse raiva¿ O que seria da calmaria se não houvesse desespero¿ Justamente, não seria.
     Antes da paz, sempre há raiva, pense bem, é como o sorriso, que só é contagiante e verdadeiro quando as lágrimas já cessaram. É como a alegria, que só existe depois da tristeza, pense bem, até quando o bebê nasce já é chorando, com desespero, por fim vem o sorriso, tanto dos pais como do próprio bebê, sorriso contagiante e verdadeiro, que depois do desespero dos pais e do filho vem a tão merecida alegria e paz.
    O Fim pode ser tão bom quanto ruim, só cabe a você fazê-la, antes deu viver nesse mundo onde só há fim, eu tive que viver o começo, não foi fácil, mas foi preciso, por que Deus me deu essa vida e não vou decepcioná-lo, mas valeu a pena e agora estou aqui, vivendo o fim, pense assim, suas lágrimas não podem durar para sempre, no máximo uma noite, mas uma noite é longa, mas o fim esta guardado para você, Deus lhe prometeu isso e eu estou apenas lembrando, a mim mesma, fazendo um monologo com a minha própria solidão, a enfrentando, para finalmente ter um novo começo.

27 de fev. de 2014

Força contra saudade.


     Ele era meu, eu era dele, meu coração era dele. Mas ele deslizou entre meus dedos, meu coração deslizou para o vazio e eu tenho que ser forte para encontra-lo, estou mergulhando de cabeça no vazio sem ninguém para me segurar, não tenho nada a perder, já perde meu coração e ele, e estou tentando achar algo que me preencha, meu coração.
     Não me culpe pela minha saudade e minha falta de sanidade, ele também levou isso de mim, minha sanidade, mas deixou saudade. Estou sendo forte, tenho que voltar ao começo para tentar achar o fim, achar meu coração, achar uma pessoa que me segure no vazio que estou mergulhando, me sufocando.
     Sou uma pessoa forte recheada de saudade, minha pele já esta calejada, me levanto da cama com a força de quem já enfrentou uma guerra, mas eu fui forte, e estou sendo, estou procurando meu fim, alguém que possa dar o amor que eu já não tenho.
     Vamos fazer uma troca, eu vou achar o dono da minha saudade e tomar de volta meu amor, vou ser forte, vou lhe enfrentar, e o fazer ter saudade de mim, de quando eu me importava, de quando eu era fraca, de quando eu me rendia a essa saudade, mas agora estou aqui estou eu, frente a frente com ele, olhado em seus olhos e vendo o desespero tomando conta de ambos.
     Agora ele ver a força dentro de mim, e eu vejo meu coração dentro dele, mas meu coração já não bate, minha força é maior que essa saudade, que esse mal dentro de mim, eu tirei-o de dentro de mim, indefeso e livre, e eu forte e vitoriosa, dei a carta de liberdade a mim e a ele, isso doeu, mas minha força prevaleceu.
     E agora aqui estou eu, no meu fim, mas no inicio do meu novo recomeço, com um sorriso estampado no rosto e um mundo a frente de mim, olhei para trás e avistei-o, indefeso e livre, sem direção e motivação, minha motivação é um novo recomeço, sussurrei isso a ele e sorri, sendo retribuída com um sorriso, o sorriso que antes era a minha motivação, mas agora estou livre, livre dele, apenas com minha força e fé dentro de mim, fé de que um novo mundo me aguarda e a força que me permitiu andar para frente mesmo o vendo atrás de mim.


26 de fev. de 2014

Nostalgia.


                      

    Em pleno dia de domingo eu estou aqui, em casa, mas precisamente no meu quarto, sentada no chão gélido por conta da chuva que cai lá fora e com um sentimento de nostalgia que não cabe no meu peito e escorre em forma de lágrimas.
     Meu quarto é regado a lágrimas, recheado de saudade e uma musica calma ecoa pelo meu quarto. Lembranças do dia em que ele se foi passa claramente em meio aos meus pensamentos, meu olhar se fixa em seu rosto, sereno e impactante, que marcou profundamente meu coração.
     Mas ele me deixou, se foi e me deixou só, em um lugar frio e solitário, silencioso e escuro, ou apenas minha vida ficou assim depois que ele se foi, sem graça e fria.
     Prazer, meu nome é Inês e tenho apenas 13 anos, não acho que mereço tudo isso, tento ser reerguer, mas as lembranças me puxão para o chão, minhas lágrimas caem junto com o ritmo da música, meu coração está dilatado e estou tentando conversar com minha própria solidão, mas parece que ela também me deixou.
     Sinto-me descartável e fraca, mas será que sou mesmo¿ Eu não mereço tudo isso, mas será que ele merece¿ sinceramente não sei mais de nada, apenas que estou só. Fecho os olhos e vejo nos dois, no silêncio do mesmo quarto que estou. Agora estou aqui, chorando por algo que se foi e que me descartou como uma carta de baralho, tenho que ser forte, tenho que ter amor próprio, pois se ninguém me dar amor, eu vou me dar esse direito, o direito de ser amada.
     Vou pedir ajuda a única pessoa que nunca me deixou, eu mesma. Irei me levantar e ir atrás de mim, pois eu valho a pena, eu sou digna. Ignorei minha solidão que resolveu me atormentar, vendo que resolvi me reerguer, me reergui com a força de quem já enfrentou uma guerra, dei uma ultima olhada na solidão que antes era minha única companhia e limpei minhas lágrimas, me olhei no espelho e sorri para mim mesma, eu mereço, mereço ganhar essa batalha contra a saudade e solidão.
     Resolvi mudar a trilha sonora da minha vida, afinal tudo tem um fim, até a música que me acalmava em meio ao meu desespero. Os soluços do meu choro cederam e deram início a gargalhas, minhas lágrimas cessaram e deram inicio a sorrisos, minha solidão cessou e deu início a calmaria, sim, calmaria, pois prefiro andar só do que mal acompanhada, me dei conta de que solidão é ótima amiga para os fracos, e isso eu casei de ser.
     A saudade ainda me restou, um sentimento que adormeceu, mas a saudade que levo dentro do coração tem sono leve, é só falar o seu nome que ela já se desperta, mas eu aprendi com ela. Saudade é quase a mesma coisa que a dor, é dolorosa e tocante, ela não se vai, a gente só se acostuma e aprende com ela, e fica forte, para quando ela voltar a gente saber como lhe dar.

25 de fev. de 2014

Meu Assassino.


     Meu coração quebrou e eu irei me vingar do assassino que teve o prazer de vê-lo quebrando e eu desmoronando, como se o barulho do meu coração se espatifando no chão fosse à sinfonia mais prazerosa que ele pudesse ouvir. Como uma pessoa pode me ter em suas mãos, tão fácil¿
     Mas mesmo com essa sede de vingança secando minha boca, meu coração esta transbordando saudade, saudade dele, do assassino do meu coração, do único que conseguiu domar meu coração inquieto. Mas a saudade mais dolorosa é aquela que vem com duvida, a duvida se eu quero ou não que essa pessoa volte e mate essa saudade que esta me matando.
     Eu choro, tentando ao máximo tirar essa saudade do meu peito, essa saudade que esta trasbordando e me sufocando, tentando segurar a única coisa que posso que não faça mal somente a mim, mas também a ele, o meu assassino.
     Essa saudade esta me corroendo aos poucos, como um copo de ácido no meu coração, a cada batimento o copo transborda e o ácido se perde em meio ao meu corpo vazio, preenchido apenas pela saudade que levo comigo desde o dia que ele se foi.
     A vingança me parece algo correto, pelo fato de que apenas eu esteja me matando pela saudade, e a vingança pode ser apenas para que eu também possa lhe machucar, o fazendo provar um pouco do ácido que permanece em meu coração, a saudade, a saudade de mim, de quando eu ainda me importava.


24 de fev. de 2014

Confiança.


      Estou apaixonada, tive essa convicção com apenas 15 anos, como eu sei? Seguir o som do meu coração, o que é bem surreal já que meu coração dispara apenas quando eu chego perto dele, a única pessoa que conseguiu meu coração e que faz meu coração disparar tão facilmente.
     Meu coração dança dentro do peito quando estou perto dele, parece uma música que eu jamais ouvir e que somente eu consigo sentir e apreciar, a música mais prazerosa que já tive oportunidade de escutar, o som do meu coração.
     Mas eu só queria que alguém me levasse a serio, que acreditasse que isso que sinto é paixão, que ouvisse oque eu tenho a falar com um sorriso abobalhado no rosto sem falar que eu tenho apenas 15 anos, isso machuca, me faz sentir que eu não sou capaz de sentir tal sentimento.
     Eu sei as consequências e as responsabilidades dessa paixão, eu só tenho que acreditar em mim mesma, mas também quero que alguém acredite e me diga: ‘’Pode ir, você é capaz’’. Dizem-me que paixão machuca, me dizem que eu não sou capaz de me apaixonar nessa idade, mas o que me machuca de verdade são as palavras pessimistas das outras pessoas.
     Sei que tenho que aprender a me calar, sei que tenho que acreditar em mim mesma sem precisar de palavras positivas ou elogios de outras pessoas, mas eu preciso, eu preciso de alguém ao meu lado que me ouça e possa me dizer palavras positivas e que acredita em mim, que eu sou capaz.
     Deve ser por isso que me apaixonei, para ter ao lado uma pessoa que eu julgo capaz de fazer tudo isso, uma pessoa que me faz bem, uma pessoa que faz brotar um sorriso no meu rosto quando a minha vontade é de chorar, uma pessoa que deposite em mim confiança, simplesmente uma pessoa que esteja ao me lado.

23 de fev. de 2014

Meu DJ.



     Meu amor é como uma melodia, uma melodia intensa e ritmada, ou melhor, o ritmo é comandado pelo meu coração. Quando o meu amado esta por perto é como se essa melodia ficasse extremamente dês ritmada, apenas prevalecesse o som dos batimentos fortes e apressados do meu coração, e quando ele se vai, é como se meu coração ficasse oco e eu ficasse vazia, como se o meu coração tivesse feito um buraco nele mesmo, de tanto desespero e palpitações que ele teve quando meu amado estava por perto.
    Estou ficando vazia, quando ele irá voltar? pergunto para mim mesma quando resta somente a ausência dele, meu coração ânsia que ele esteja por perto, me aquecendo com seu corpo, fazendo meu coração bater, bater por ele. Necessito da presença dele para dar ritmo a minha melodia, para dar play no meu coração.
     Minha vida é uma música ritmada, mas de tanto escuta-la acabarei enjoando, eu preciso dele para colocar melodia nessa música, para dar sentido na música e alegria no meu coração, me aquecer com apenas um olhar e um sorriso tímido, com aquele jeito bobo que me conquistou.
     Dou um passo para frente, mas ele não esta me acompanhando, meu coração apertando a cada passo que eu dou e minhas pernas não respondendo aos meus comandos, olho para trás e ele não esta mais lá, olho para frente e vejo que eu estou indo até ele, meu coração dispara e eu solto um pesado suspiro de alivio.
     Acho que nunca vou me acostumar com o jeito que ele deixa meu coração, minha música mudou, a melodia mudou, agora esta tocando uma marcha nupcial, sim, estou me casando com o DJ do meu coração, meu, isso me fez suspirar juntamente com o sim que ele deu em resposta ao padre, somos oficialmente marido e mulher, ou como prefiro chama-lo, o DJ do meu coração.


22 de fev. de 2014

Horizonte.



      Sentado na areia de uma praia qualquer eu sorri. Em plena madrugada esperando os raios de sol aparecer e me darem o prazer de aprecia-los, me fazendo desejar cada vez mais a ser como eles, almejados e apreciados. Meu olhar se fixou no mar a minha frente, me fazendo delirar com o som das ondas e me proporcionando arrepios com as pequenas gotas que tocavam em minha pele quente.
     Meu olhar agora se fixou no sol a minha frente, meus olhos se semicerraram e eu os fechei por fim, me deixando ser atingido com a temperatura do calor do sol que se faz presente pela manha. Ainda com os olhos fechados pude ver entre meus pensamentos imagens se passando em minha mente, como uma tela de cinema feita para me lembrar da minha amizade recente.
     Procurei não me iludir facilmente com a afetividade repentina do meu suposto amigo para comigo, afinal eu não sou bem o mais indicado para se relacionar de qualquer modo, não sou bem o tipo de pessoa que deixa visível os seus sentimentos ou que gosta de se machucar, pois eu não gosto de me apegar, pois eu sempre vou sair machucado de qualquer modo, mesmo se eu lhe deixar ir ou lhe pedir para ficar.
     O problema é que me apego facilmente e que eu cansei, cansei de me doar, cansei de me doer. Abri meus olhos com dificuldade, na tentativa de não pensar mais em nada e deixei o som do mar me guiar até o mesmo, molhei somente meus pés e fiquei apenas apreciando a areia se esvaindo entre meus dedos, com o vento forte batendo em meu rosto pude ver melhor o que estava a minha frente, uma imensidão Verde e logo no horizonte o sol que eu tanto apreciava e almejava.
     Andei pela areia tentando me distrair em meio as minhas ilusões, me mantendo focado apenas nos raios de sol e no calor que já se fazia sentir no local, tirei minha camiseta e a coloquei sobre o ombro, continuei caminhando, apenas pensando em como eu daria com esse problema, eu mesmo.

21 de fev. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 32.

Começando a entender.

— Meu Deus, onde você está, Selena?
A enfermeira arfou, se inclinando para frente, segurando o choro.
Céus! Ela era sua irmã!
— Deus! — exclamei. — Que saudades, Mandy. — será que ela ainda era a mesma?
— Não fuja da minha pergunta, pequeno troféu!
Sim, ela era a mesma. A enfermeira só não tinha certeza, se ela mesma, continuava a mesma...
E ela não fugiu, ela respondeu. Esperando a mulher vir ao seu encontro tão rápido quando ela jogou o endereço de sua localidade para fora de sua boca.
Ela apenas... Não estava acostumada a ter essa bolha em seu peito perto de estourar. E a cada minuto que se passava, a fina película que forma a bolha, se expandia, e Selena se sentia como se estivesse sufocando. A bolha ocupando todo seu pulmão, e a impossibilitando de respirar. E por mais agonizante que seja essa espera, a sensação era boa; por que ao menos, ela sabia que essa espera finalmente iria acabar.
Ela estava feliz, e ela só não estava acostumada com isso.

— Preparada? — a mulher com suas ondas acobreadas inundou o quarto, encontrando Demetria de regata preta e short jeans cinza; descalça. A menina ergueu seus olhos do chão para a mulher, e Gomez pôde ver que sua resposta é ‘’não’’.
Ela não está preparada para ser feliz.
Qual é? Ela apenas é... Franca. Quem está preparado para ser feliz? A gente nunca está preparada(o) para o que queremos. É como perguntar, agora, para você que está lendo: Se você soubesse, ainda no útero de sua mãe, como seria sua vida depois de nascer; você estaria preparado?
Eu permaneceria no útero, para ser sincera.
Mas assim como eu sai do ventre da minha mãe, Demetria saiu de seu quarto, e ela percebeu que mesmo ela vendo as mesmas coisas pela milésima vez, não era a mesma coisa. Ou talvez sejam! Talvez ela que não seja mais a mesma.
Selena entrelaçou seus dedos com os da menina, e sorriu para a mesma. Lovato não soube o que fazer, então apenas seguiu-a pelo corredor até a porta para o pátio, que antes de ser aberta, a enfermeira largou a mão da menina, e a deixou seguir sozinha.
E foi isso que ela fez. O que poderia dar tão mal? Só o habitual... E isso já era... Habitual!
Empurrou a porta, e entrou no pátio. Olhares pousaram em si, e Demetria teve vontade de olhar para o chão e andar rápido para o jardim.
Esse era o seu habitual.
Mas lá também teria pessoas.
Então ela andou lentamente, seus olhos varrendo as pessoas que a olhavam. Ela não sabia o que acontecia depois daquilo. Ela não ficava para descobrir. Então as pessoas voltaram aos seus afazeres. Uns liam, outros riam, uns conversavam, outros calavam. Apenas seguiam suas vidas. Talvez conversando sobre ela, mas o que poderia acontecer de tão ruim? Ser criticada ou rotulada? Poupe-me. Essa era a menor de suas preocupações. E agora, enfrentando isso, ela percebeu isso. O pior, não era o que os outros falavam de si, mas sim o que ela mesma falava sobre si.
Varrendo os olhos sobre o local tingido de marrom e branco, ela percebeu que era apenas isso. Mas que ela, não era apenas isso.
O lugar era amplo com diversas mesas espalhadas pelo local. Pacientes, pessoas com aparência normal, jovens como ela, e velhos, jogavam e conversavam. Uns com seus enfermeiros do lado, outros apenas conversando entre si, enquanto seus enfermeiros faziam a mesma coisa. Uns três ou quatro paramédicos ficavam no local, seus corpos rígidos como esculturas rígidas nas extremidades da sala, dando suporte como colunas que seguravam a estrutura.
Uma menina, vestida de preto, com cabelos ruivos, sorriu para a esquizofrênica e acenou. Os olhos de Lovato foram para o braço elevado da garota, e analisou cortes que cobriam seu pulso. Demetria sorriu timidamente para a garota. Um garoto estava ao lado da menina, na mesa em que ela estava; seus cabelos eram loiros com cachos. Ele parecia normal, com suas olheiras sustentando seus olhos azuis; seus olhos arregalados ao olhar para a garota. Seu braço se fechou ao redor da menina ruiva, sorridente. Um ato de carinho, um ato de possessividade... Um ato de proteção. Ele a estava tentando proteger de Demetria.
Não.
Ele a estava tentando proteger da esquizofrênica.
Seus olhos a diziam isso!
A ruiva beijou o braço do menino, inerte ao fato de que aquele ato não era de fato para ela, mas sim para a esquizofrênica. Um aviso para ela sair dali. Um aviso de que ela ainda era esquizofrênica!
Lovato sentiu uma onda de acido subir de seu coração para sua garganta. Antes, ela arfaria e vomitaria. O ácido subiu para seu nariz, e por fim, para seus olhos, molhando suas retinas.
Sua visão do casal foi interrompida por cobre, e ela sentiu seu rosto sendo enterrado no pescoço de sua enfermeira. Ela sentiu um soluço romper por sua garganta e escancarar seus lábios. Selena deixou a menina molhar seu pescoço e ombro, mas não durou três minutos. Gomez sorriu. 
Sua menina era forte.
Quando Demetria percebeu que chorava, rosnou baixinho no pescoço da mulher. Ela não iria deixar que aquele garoto a atingisse tão fundo.
Ela parou de chorar.
Não limpou os olhos e muito menos o rosto.
Ela queria que ele visse!
Ela queria que todos vissem.
Ergueu a cabeça e alinhou o queixo. Sua mente pesava toneladas, mas ela sustentou. Sua visão parou no rosto orgulhoso da enfermeira, e isso bastava. Virou seu rosto para a direita e deixou o casal analisar seu rosto vermelho e úmido. Eles estavam chocados. Ela chorava?
Agora sim.
A menina deixou seus cabelos chicotearem o ar enquanto caminhava até a mesa em que a menina antes sorridente, e o menino medroso, estavam; e apoiou suas mãos enfaixadas lá.
— Sim; eu sou a esquizofrênica. — e pela primeira vez, ela sorriu cinicamente ao notar o susto de alguém ao seu olhar. — Eu sou Demetria Lovato, e ainda tenho humanidade. — sua voz saia leve, mas pesada nos ouvidos do menino, fazendo seu coração rachar. — Agora eu me pergunto: Você tem?
O garoto se levantou, ameaçando Lovato com sua altura e corpo forte. Sua mão capturou o pulso enfaixado dela, apertando.
— Quem você pen... — Selena o interrompeu, aparecendo ao lado da garota de gelo.
— Agora eu me pergunto: Quem agora é o violento? — ele a soltou, como se a pele branca da menina o estivesse queimado, ou apenas, sua própria humanidade.

A garota não ficou no local para ver o que aconteceria depois. Suas mãos impulsionaram as portas que daria para o jardim, e esperou a enfermeira a seguir, com seu jaleco branco de costume, e seus fios de cobre ondulados emoldurando seu rosto.
— Des... — a maior começou, mas não terminou.
— Não se desculpe por aquele imbecil. — a cortou, suas mãos nos ombros estreitos da mulher. — Ele é só mais uma pessoa estúpida. E essa é a menor das minhas preocupações. — a garota falou aquilo mais para si mesma do que para sua ouvinte. Aquilo era algo para ela pensar, e acreditar; então resolveu falar.
— E quais suas outras preocupações? — o pequeno troféu a incentivou na sua ideia de sobrepor o incidente com aquele energúmeno.
Uma sirene tocou a cima de sua voz.
— Comer. — é isso. — Acho que comer é sempre uma prioridade, não acha? — sorriu, o inicio de uma risada iniciando nos lábios.
Gomez gargalhou, encaixando seu braço esquerdo no direto da menina, como velhas amigas.
— Com certeza é. — e içou a menina de lá, voltando pelo pátio e virando a esquerda, dando no refeitório.
Uma onda de pessoas inundava o local, passando pelas mulheres como se elas não tivessem ali. Acho que todos acreditavam na mesma coisa que Demetria. A comida é mais importante do que seus problemas e pessoas estúpidas. É. É isso.
O lugar era bem maior que o pátio; quase o triplo dele. Cinco mesas longas ocupavam o lugar paralelamente, e um imenso balcão transitava diversos pratos de comida etiquetados com os nomes dos pacientes em plaquinhas. Um vidro substituía a parede lateral como uma janela, e isso era bastante legal.
Lovato nunca vira tantas pessoas! E não sabia ao certo se gostava disso, ou não. Ou talvez não seja não gostar, mas sim, achar irritante o fato de ter tanta agitação, quando não se sabe ao certo o porquê de cada pessoa estar fazendo isso. Talvez seja apenas para ter algo em que se ocupar, e saber que isso é mais uma preocupação para sobrepor as outras. Então talvez, a outra preocupação não seja comer em si, mas sim ter outra coisa para fazer; uma coisa melhor. Ou pior, em outros casos.
— Acho que não devia estar aqui. — falou baixinho, no ouvido da mulher.
Verdadeiramente, ela não deveria mesmo! Mas ela estava quebrando regras, e Selena também estava. Isso não passava despercebido para ela, mas para as outras pessoas, sim. Afinal, todos tem outra preocupação.
— Talvez não devesse mesmo. — seu olhar foi parar no maxilar tenso da garota ao seu lado analisando o local. Sorriu quando a menina encontrou seus olhos; ela estava apavorada! — Mas quem liga? — o olhar apavorado de Demetria não suavizou com essa tentativa falha da enfermeira de fazer piada. — Vamos. Aqui, agora, você é Demetria Lovato. Não a esquizofrênica, ok? — céus...
A menina concordou em um aceno de cabeça. As duas foram procurar um lugar para sentar, e quando acharam, pessoas abriram espaço para elas. Mas não por medo. Abriram espaço para elas sentarem entre eles.
Selena deixou a menina na mesa, entre as pessoas que logo engataram uma conversa qualquer, e foi buscar a comida de ambas. Quando voltou para a mesa, analisou a face leve e risonha da menina, rindo de algo que alguém falou. A viu corar ao seu olhar, e isso a agradou; pois dessa vez, foi ela que reagiu ao seu olhar, e não Gomez ao dela.
— Ei! Você é Demetria, não é? A esquizofrênica? — um homem, de mais ou menos 40 anos, perguntou. Era ele o autor da piada, e ele se referia a Dmetria.
A menina corou, sorrindo. Olhou para o prato de comida e pensou em negar. Mas ela não tinha como. Ela era isso. Isso era ela. E seu sorriso se expandiu, ao olhar para o rosto sorridente do homem na expectativa de uma resposta.
— Sim, sou eu. — ela engatou um riso; mas saiu mais como uma tossida. — Eu sou a esquizofrênica.
E dessa vez, não houvi nada para atrapalhar. Não teve impasse, não teve medo, não teve nada. Só algo pequeno, que começava a fazer cocegas no coração de Luci. Algo que ela não sabia identificar. Algo pequeno, mas que a cada risada que saia de sua boca, se expandia. O nome disso era felicidade... Algo inusitado e que nunca aconteceu, só entre ela e Joseph. Era uma verdade! Verdade na qual, ela não teve receio de acreditar.
Porque agora, ela não era a esquizofrênica, chamada Demetria Lovato. Mas sim  Demetria Lovato, a esquizofrênica. E agora ela começou a entender isso...
Continua...

Tuts tuts quero ver  Não sei por que eu escrevi isso, sendo que eu nem... Deixa pra lá, né? HAHA 
Digam que estão orgulhosos de mim, por que agora eu estou seguindo direitinho a rotina aqui do site :) u.ú haha
Alias, dia 4 é meu aniversário e tá, não sei por que falei isso '-' Vou fazer 15 anos, e faz uns 3 anos que vocês me aturam \õ/ Parabéns u.ú haha
E eu não sei por que eu tô falando isso KKKKKK tá, eu sei; é por que eu não tenho nada para falar, e estou enrolando aqui KKKKK 
Então é isso pessoal!
Beijos gatas e gatos seduzentes ;*
       Brigadão a quem comenta, tá?

O Meu.



     Em pleno ônibus eu suspirei. Era incrível a capacidade que eu tinha, de que mesmo no meio do caos que se instalava no ônibus à medida que entrava mais pessoas, eu conseguia me sentir extremamente irritado, mas quando as pessoas se dissipam ou quando eu chego ao meu destino, sentindo a brisa fria que se faz sentir durante a noite, essa irritação se esvai, sobrando apenas um suspiro de alivio preso em minha garganta.
     Coloco meus fones de ouvido e me sinto em casa, uma onda de tranquilidade se faz presente em mim, mesmo com a música alta ecoando nos meus ouvidos e praticamente explodindo os meus tímpanos, eu consigo me sentir tranquilo.
     Tranquilidade é como se fosse um cigarro para mim, quando a fumaça invadi meus pulmões eu suspiro pesadamente com o repentino prazer que toma conta do meu corpo, logo após admiro a fumaça se libertando do meu corpo e se despedindo de mim enquanto sorriu para ela por ter finalmente conseguido sentir o prazer que eu tanto almejava que no caso, é a tranquilidade.
     Atraio-me pelo errado, pelo prazeroso e pelo difícil, mas muitos se enganam comigo, pensando que posso ser caracterizado apenas com esses adjetivos. Sou complexo, sou difícil, mas valho a pena ser desvendado. Riu na cara de quem me caracteriza, me desafia, cuspo na cara de quem se acha certo ao meu respeito estando errado. Não tenho uma característica certa, mas esse é o certo, o meu certo, e ao mesmo tempo, o meu errado.


20 de fev. de 2014

O choro não dura a vida inteira.


Esse texto foi outro pedido da Jessica (Jessie ;)
Indico ler escultando a seguinte música: aqui.
Fiquei muito feliz em escrever para você, me deu uma vontade imensa de te abraçar :) Amo quando você aparece por aqui *-*
Façam seus pedidos também!
Agora o texto:

Nossas fotos estão espalhadas pelo meu quarto, e eu observo você sorrindo, me perguntando se você também está sorrindo agora. Bem, eu não estou; mas eu tenho uma leve impressão que minhas lágrimas estão. Fecho os olhos cansada de ver tudo, menos você. Sinto-me quente, mas estou com frio. Sinto seus braços ao redor do meu corpo, e ouço sua voz dizendo ‘’O choro não pode durar a vida inteira. ’’. Mas e a saudade?
Esfrego meus olhos e meu rosto, cansada de lágrimas. ‘’Elas podem molhar nossas fotos’’, penso. Mas eu não sinto nada. Eu não estou chorando! Mas por que sinto que estou? Levanto-me da cama e paro em frente a um espelho. Posso ver rastros de lágrimas em meu rosto cansado. Posso ver meu coração em frangalhos. Posso ver minha pele rachada. Também sinto que posso desmoronar com um sopro.
Olho para o calendário e vejo que já se passaram muitos dias; você disse que o choro não pode durar a vida inteira, mas por que acho que você está enganada? Passo minhas mãos novamente pelo meu rosto, e minhas mãos não sentem a umidade de minhas lágrimas; céus, eu soluço em choro, mas por que não choro? Fecho meus olhos me esforçando para as lágrimas caírem e eu sentir as mesmas, mas nada acontece!
‘’O choro não pode durar a vida inteira. ’’ Oh! É sua voz. E eu finalmente percebo que nossas fotos ainda estão espalhadas pelo meu quarto, e que você está certa. Eu só estou... Com saudade. E isso é o suficiente. Com lágrimas secas nos olhos, recolho nossas fotos e as guardo em uma caixa; mas as sinto sendo guardadas em meu coração, tapando o buraco vazio que você deixou lá.
E quando me lembro de você, agora sei que não estou mais chorando, por que como você mesmo falou, o choro não dura a vida inteira, mas minhas lembranças e saudades suas vão durar para sempre; e isso bastará. Minhas lembranças suas me aquecerão, e minhas lágrimas secarão. Por que afinal, o choro não dura a vida inteira.
Por favor Jessie, comente o que achou. Obrigada desde já.
:D <3


Como ser salvo.


     ‘’Como ser salvo?’’ Faço essa pergunta olhando para os céus com a voz embargada pelo choro e com a vista embaçada pelo mesmo motivo. Sinto os pelos do meu corpo se levantando por um arrepio, fecho meus olhos. Meu coração se aquece e ferve dentro do peito, minha vontade é de tira-lo dentro do peito e entrega-lo para Deus, ele já me ajudou tanto e não tenho com retribuir, essa sensação é frustrante. Sinto-me impotente.
     Ergo minhas mãos ao céu, sentindo meu coração transbordar sangue, um sangue quente, me arrepiando novamente. Meus olhos ainda transbordam lágrimas enquanto os meus joelhos oscilam, reclamando de dor pelo chão duro em que estou ajoelhada. Estou me quebrando e entregando os pedaços de mim a Deus, só ele pode me concertar, só ele eu me entrego de corpo e espirito, só ele, somente ele.
     ‘’Como ser salvo?’’ Essa frase saiu de minha boca como um suspiro, essa frase já se fazia presente frequentemente em minha boca, era uma tentativa de chegar a Deus. Houve resposta? Não, mas houve restauração, estava no caminho certo, me prostrando ao único salvador. O caminho certo nos somente descobrimos caminhando, em cada curva uma dificuldade, a cada dificuldade uma pista, uma pista para o caminho certo, mas essa pista só Deus pode decifrar, só cabe a você pedir a ele, e logo após, caminhar.


19 de fev. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 31.

Pronta.

— Como assim, não quer ir para o jardim? — a enfermeira estranhou.
A menina estava horas sem levantar da cama, e agora essa.
Era obvio o por que dela não quer ir ao jardim, ela não estava pronta para encontrar Joseph. E, também não estava pronta para não encontrar o mesmo.
Mas disso Selena não sabia...
Como assim?  Era só isso que ela tinha para fazer, e agora, não quer nem isso! Faltava meia hora para ela ir ao jardim, isso era tempo para ela tomar banho e derivados.
— Não vou para o jardim hoje. — confirmou, mudando a direção de seu olhar para o rosto da mulher emoldurado em cobre. — Isso é só.
Oh!
Gomez andou de um lado para o outro, ultrajada. Mas...
— Isso é a única coisa que ocupa seu dia, baby. — tentou argumentar. Mas não tinha o que ser argumentado! — O que vai fazer nesse tempo livre? Por que se você acha que eu vou lhe deixar dormir, está muito enganada!
A garota pensou em pensar no que fazer. Mas não tinha o que ser feito!
Ler? Não; isso ela não queria.
Ler o que? Romance? Melhor não...
Então ela respondeu:
— Eu não sei. — pensou em Kondor, mas... Ele era seu médico! Não.
Minutos se passou, e a mulher não deixou a menina sozinha no quarto.
— Por que não vai embora? — já estava dando nos nervos, a mulher rondando o quarto.
Então ela parou, e Demetria suspirou.
— Por que não vamos embora? — a mulher corrigiu, sorrindo de orelha a orelha, virando o rosto para a menina.
Por sua vez, Lovato arregalou os olhos.
Ela enlouqueceu?
Oh!
— O que? — os cabelos pretos da menina se agitaram, oscilando enquanto a mesma se sentava.
A mulher não respondeu.
— Apenas... Vamos dar uma volta. — ela chegou perto da menina, beijando-a na bochecha, para logo depois, sussurrar no ouvido da mesma: — Você está pronta.
E saiu, deixando a menina para se arrumar.
Ela também estava.

Enquanto a enfermeira deixava seus saltos bateram no mármore do corredor, ela pegou o celular no bolso do jaleco e discou os números que não saiam de sua cabeça.
Quando ela chegou ao jardim, ligou.
Três toques.
Três batidas de coração.
— Alô?
E seu coração parou, junto com sua respiração. O sangue de seu corpo parou de correr pelas veias e artérias, apenas para apreciar a voz feminina no outro lado da linha.
Tão rápido quanto parou, recomeçou tudo de novo. O sangue continuou a correr. Os batimentos cardíacos continuaram a todo vapor. Sua respiração continuou ritmada. Sua voz falou.
— Oi.
Continua...
     Demorei mais cheguei! Ainda é quarta-feira, e são 11 horas e pouco da noite. Mas eu só estou começando...
     Para quem não viu esse post aqui ó: esse! Vê ai ;) Talvez possa te ajudar tanto quanto está me ajudando :) Começando... Enfim. Foi isso que me lembrou de postar hoje, e me incentivou a isso, por que nem sempre tem alguém ali para te dar um empurrãozinho, né? E muitas vezes é só disso que a gente precisa :)
     É isso, recado dado, agora vou indo!
     Beijos gatas e gatos seduzentes ;*
     Amo cês!

A Força do pensamento.


      Ouço uma música e minha mente se enche de pensamentos, meu coração se enche de sentimentos. Às vezes nem preciso de música para ser emotiva, para sentir, essa é a parte mais complicada da minha vida, sentir. Sou complicada, não lhe culpo se não conseguir me entender, às vezes nem eu mesma consigo.
Além dessa devastação de sentimentos dentro de mim, sou forte, mas a luta que eu ganhei para me reconhecer como forte não foi com um guerreiro, foi uma luta muito mais perigosa, uma luta comigo mesma. Olho para meu reflexo no espelho e vejo uma mulher poderosa, porem calejada, pronta para cair de novo e levantar mais forte, me levanto esnobando quem me derrubou. Sou como o vidro, se cair eu quebro, mas se pisar eu corto, e corto não com minhas palavras ou punhos, mas sim com o meu silêncio.
Muitos falam que me acho, mas se eles soubessem como estou perdida não falariam isso. Mas sou determina, tenho minha meta e tenho fé que irei alcançar, enfrentarei os desafios com a força de quem já enfrentou uma guerra, pois já cansei de me rebaixar a qualquer desafio pela frente, enfrentarei com o peito aberto, ou o desafio se assusta com o conteúdo que tem dentro do meu peito, ou com os meus olhos inocentes, pois essa sou eu, forte, calejada, uma garotinha eterna, mas acima de tudo, forte de um jeito diferente, de um jeito meu.

18 de fev. de 2014

Como conseguir alcançar suas metas.

     Bom, estou aqui para compartilhar minha ''técnica'' com vocês! Para mim, resolve. Por exemplo... No ano passado, nas provas finais, eu fiz tipo um ''plano de estudos'', e deu certo, eu passei direto, só para constar... HAHA!


     Antes de tudo, você tem que saber o que você quer como ''meta(s)''; e querer mesmo, não é só falar da boca pra fora. Você tem que fazer dessa meta não só um desejo ou um sonho, mas uma necessidade! Tipo, primitiva, sacas? É, meu caro... Tempos desesperados, pedem medidas desesperadas! 


     Então vamos lá... Focou nisso? Então faça isso!


     Pode parecer meio ridículo  e inútil, mas para mim dá certo, por que EU quero!

(isso é a tela do meu notebook, tá?)

     Umas coisas tá em mosaico, por que tem certas coisas que eu não quis mostrar para vocês, por que é coisas que vai acontecer aqui no site HAHA! E, ah, essas não são as metas da minha vida, tá? Não são meus sonhos para o futuro, mas são questões, entende? São os degraus para o meu sonho, entende? É do momento, não do dia também... Mas, tipo do mês, entende? O intuito é você ter a satisfação de riscar, apagar ou derivados, quando você tiver concluído por completo, obviamente. Algo mais... Fácil, digamos assim; mais concreto! Algo que você pode fazer, você só tem que querer. 


     Ah! Outra coisa MEGA IMPORTANTE! Vou até falar pausadamente, para vocês sentirem o drama: NÃO. CONTE. SUAS. METAS. PARA. NINGUÉM! É sério! Isso é fundamental! 
     Bem, depois desse aviso, me sinto mais relaxada para começar a explicação. 


     Essa ''capa'', eu fiz hoje. Por que eu percebi, alias, vocês também perceberam, que eu estou super estabanada com minhas responsabilidades. Às vezes por esquecer... Às vezes por já ter feito outra coisa e não ter tido tempo, e ter ficado com preguiça, ou simplesmente por que eu não sabia por onde começar, o que fazer, enfim! Eu só sabia que tinha que fazer algo, mas não sabia o que! Bem, sabia... Mas eu me distraia, ta bem? 


     E esse é o objetivo. Você ser focada e direta! Não arredar o pé e só largar aquilo quando já estiver concluído!
     Esse ''método'' consiste em já colocar em prática as metas que você quer alcançar, sei lá, em poucos meses ou até semanas, dias... escrevendo; e logo em seguida, agindo. Mas é claro, isso depende de você, e isso de escrever suas metas, só é uma ajuda para se focar mais. Sério, isso ajuda. 


     A ideia de colocar isso na minha tela, é por que algo que eu uso frequentemente é o meu notebook. Muitas vezes, quando eu não tenho nada o que fazer(ou acho que não tenho), eu ligo o pc para ver se algo surge, ou sei lá o que. Quem nunca? Então por isso que eu coloquei no meu pc. Se você não quer colocar suas metas em seu plano de fundo, ou por que simplesmente não quer, ou por que compartilha o pc, coloca no celular, ou algo do tipo. Mas escreve, ou digita, tanto faz! 
     Mas não vai lotar a folha, ou o que quer que seja, de coisas não, tá? O bom é ir de pouco em pouco, para ter o prazer apagar, riscar, e depois ver a folha toda riscada, ou em branco! 


     Bom, já que hoje eu não tinha que postar nada, eu resolvi fazer esse post e compartilhar com vocês :) Se você for aderir a esse método, comenta, tá? Eu quero saber :) Mas antes de comentar, faz logo, tá? HAHA ;)
      É isso, e agora, eu vou fazer minhas coisas, e vou atrás de bater minhas metas! No final, faço outro post mostrando para vocês como ficou ;D 
   Gostaram da minha meta mais importante? Aquela lá de vermelho! ;D 
       Beijos gatas e gatos seduzentes ;*

(E nem as redes sociais te distraírem ;)