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26 de nov. de 2014

Entrevista com Débora Costa(‘’OutlawQueen Enfrentando os desafios da segunda chance’’).

Eu conheci a Deb pela sua fanfic ‘’ OutlawQueen Enfrentando os desafios da segunda chance’’, e seu carisma e seu jeito excêntrico(sem falar que ela é nordestina assim como eu :3) me fez querer conversar com ela, e óbvio, me cativou assim como sua fanfic. Para quem não sabe, ela é uma autora de uma fanfic do shipp OQ(Outlaw Queen) da série Once Upon A Time, e eu, como telespectadora fiel da série, e fan shipper roxa, ou melhor, vermelha, procurei várias fanfics do shipp, e então eu encontrei a Deb, sua fanfic, e então eu uni o útil ao agradável e agora eu estou aqui, e lhe apresento a ilustríssima, nordestina, carismática e simpática, Débora Costa ;)
(Resumindo, eu abusei dela e fiz perguntas, e então eu estou compartilhando isso com vocês por que eu sou fofoqueira e eu quero que vocês me agradeçam hahahaha ;)
Enjoy it!

1.                      Primeiramente, você pode começar se apresentando? Ok, todos sabemos que você é Deb, a autora que dá vida a vida de Robin Hood e Regina Mills. Mas... O que mais? Qual seu nome? Sua idade? Onde mora? Sabemos da vida dos personagens que você escreve tão bem, mas e a sua?
Meu nome é Deborah Valdelba da Paz Costa (kkkk exagerei e escrevi completo por que sou dramática), bom... Deborah Costa, eu tenho 22 anos, moro em Recife-PE, tenho um namorado, não tenho filhos, trabalho numa gráfica, e recentemente descobri minha facilidade para a escrita e pretendo investir nisso. Sou uma pessoa extremamente caseira, e quando digo caseira, quero dizer que nem meus vizinhos me conhecem kkkk. Mas gosto de passear e viajar com meu namorado e com a família/amigos.

2.                     O primeiro dia que você postou sua fanfic foi dia 8 de setembro de 2014. Por que decidiu escrever e postar uma fanfic? Alias, lhe agradeço pela decisão.
Bom, esse link da fic, foi repostado, eu tinha postado antes e exclui a fic por engano, quando decidi reorganizar a estrutura gramatical da mesma, corrigindo erros. Mas vamos à resposta da pergunta: Decidi escrevi a fic assim que terminei de ver o episódio 3x22, quando eu vi o desfecho da série estragar a felicidade da personagem Regina. Inicialmente, eu não estava escrevendo como uma fanfic, na verdade eu estava escrevendo só por diversão e em um caderno, dai com toda vergonha do mundo e achando que tava tudo horrível, mostrei a uma amiga e ela me sugeriu postar, eu nem sabia como fazer isso, pois nunca tinha lido uma fic antes, ela me "mostrou" esse mundo e eu tive coragem de seguir adiante com isso, e então postei.

3.                 ‘’ OutlawQueen Enfrentando os desafios da segunda chance’’ tem 125 capítulos até agora, da onde você tira tanta ideia? Por que sério, é fantástico que uma fanfic com tantos capítulos consiga se desenrolar tão bem, render boas risadas e muitas lágrimas! Chego fico desidratada e chocada comigo mesma, por que sinceramente eu não tenho paciência para acompanhar fic com grande quantidade de capítulos; mas como eu lhe falei, essa é uma exceção, uma prazerosa exceção!
Bom, na realidade, eu não comecei a fic com um planejamento, ou seja, nada escrito ali teve uma organização prévia, a maioria dos meus capítulos, são escrito no mesmo dia em que eu publico, então simplesmente eu me sento e deixo fluir; basicamente, as coisas apresentadas ali tem muito de mim, experiências pessoais e também fruto de uma imaginação muito fértil kkk. Algumas partes foram planejadas, como por exemplo, toda a história da vida da Sara/Rachel, escrever aqueles flashbacks foi um desafio, me fez pegar o papel e a caneta e virar noites em claro pensando num encaixe perfeito para uma história bem feita. Então, como é uma fic com frequência diária, não tenho tempo de planejar, preciso realmente me virar em menos de 24 horas para entregar um capítulo para vocês. Então a naturalidade, a rotina e a humanidade dos personagens talvez tenham cativado os leitores. Então é isso, tiro as ideias da imaginação e de experiências vividas por mim, ou por pessoas próximas.

4.                     Qual sua inspiração? Da onde você tira tanta?! Sério, aqui entre nós: Me apresenta seu pote no final do arco íris, por que eu, e acredito que muitas pessoas, estão necessitando! Mas quem mandou nos sermos relis mortais, não é?!
Bom, minha principal inspiração nessa história em si, é a Lana Parrilla, e a personagem Regina Mills, imaginá-la em situações tão humanas é no mínimo encantador. Eu sempre tento deixar a Regina com características humanas, de uma forma que nós que a amamos possamos senti-la mais próxima de nós. Algumas atitudes que abordo na fic, são coisas tão cotidianas que nos dá a impressão de que podemos ser parecidas com aquela diva suprema. E que por baixo de toda aquela imagem maravilhosa dela, encontramos uma mulher, humana, assim como a gente. Então explorar isso na fic é um prazer imenso pra mim. Outra coisa que me inspira é o fato de eu ser loucamente apaixonada pelo meu namorado. E quando se tem amor na sua vida, você faz tudo de forma leve e bonita.

5.                     Agora segredinhos irão ser revelados, ATENÇÃO SOCIEDADE! Débora Costa, você faz alguma coisa antes de escrever? O que chamam de ritual pré-escrita, e o que eu chamo de pré-coito (lavar-as-mãos-mais-botar-música-e-beber-água), você chama de que? O que você faz? Eu tenho uma mania estranha de lavar as mãos antes de escrever! E você?
Ah rsrs... Pergunta interessante! Realmente eu tenho um ritual kkkk. Pode ser meio exagerado, mas eu pego um copo enorme de água, uma vasilha com biscoito, só digito no mesmo lugar, na mesa da sala, numa cadeira que o notebook fica de frente para a parede, já que escrevo cenas hot, não gosto de ninguém olhando kkkkk. Sem falar na vergonha tremenda que eu teria, se, por exemplo, a minha mãe conseguisse ler a palavra "penetrando" ou "gemendo" kkkkk. Então, preciso de privacidade! Bom, só isso; preciso de água e comida ao meu alcance, e sempre ouço meus DVDs da Beyonce, na maior altura, por que meu mundo se resume apenas a fic, se eu não escutar Beyonce, vou me atrapalhar com ruídos, vizinhos falando, telefone vibrando, minha gata miando, esses sons me atrapalham, então eu me fecho num mundo com fic e Beyonce.

6.                     Alguém de seu ciclo social sabe que você escreve? Se sim, o que eles acham? Eu, particularmente, tinha uma vergoinha de falar, não sei por que, mas eu simplesmente tinha!
Sim, minha mãe, irmã e meu padrasto sabem, mas não sabem o conteúdo, eu já disse que era sobre os personagens Regina e Robin, já que tanto minha mãe, como minha irmã, são Oncers. Eles já me disseram que queriam ler, e eu quase morri de rir de tão nervosa que fiquei kkkk. Dai expliquei pra elas duas que continha cenas +18 explícitas e que se elas lessem, não poderiam me questionar nada. Não dei esse direito a elas kkk Sinceramente não sei se elas leem, mas seguem minha Page! Socorro kkkk. E quanto ao meu namorado, ele sabe de tudo, embora ele não leia a fic por inteiro, só lê as cenas de sexo. kkkk É triste isso, mas fazer o quê né, ele é homem!

7.                     O que Débora Costa faz quando não está escrevendo? Quer dizer, você é igual a mim, uma pessoa psicótica que quando não está escrevendo, só pensa em escrever? 
Sim, eu estou andando na rua e ao mesmo tempo imaginando vários diálogos na minha cabeça. Quando tenho uma ideia legal, geralmente anoto no bloco de notas, ou se a ideia for muito rápida, não sei se entende, mas às vezes vem tanta coisa de uma vez que chega a ser esmagador kkk! Então, sei que anotar não vai dar conta da rapidez e eu pego o gravador de voz do celular e falo kkkk. Sim, não sou normal não, penso na fic o tempo todo.

8.                     Agora vamos partir para as ultimas perguntas... Algo mais sério. Você pensa em parar de escrever? Acabar com a fanfic? Ou é completamente o contrário, e você só pensa em continuar escrevendo, e começar outra fic depois dessa? Ou talvez algo ainda maior, um livro! Enfim, quais suas expectativas?
Agora que comecei a escrever, e descobri a facilidade e o prazer que isso me causa, não pretendo parar. Em relação a "Enfrentando os desafios da segunda chance", não sei se eu consigo finalizá-la, já brinquei algumas vezes dizendo que será uma fic eterna kkk. Mas, já pensei em finalizar logo após o tão esperado casamento da Regina. Embora eu levantasse questões e confusões que estão se encaminhando na história antes que ela possa se casar, então isso rende mais alguns 50 capítulos rsrs, e então, chegamos ao fim. Mas esse fim, não será realmente o fim. Eu penso em parar um pouco para me organizar e pensar em outras coisas a serem abordadas e dar início a segunda temporada de "Enfrentando os desafios da segunda chance". Com novas aventuras, rotinas, romances, mas seguindo a mesma linha dos personagens fixos.
E quanto a escrever um livro, sim, estou pensando nisso seriamente e já tenho algumas ideias, que por enquanto permanecem em segredo rsrs. Mas logo mais vocês saberão do lançamento de um livro meu, quem sabe.

9.                     E quais seus medos? Quer dizer, em relação à escrita? O que você faz para combater o comodismo e não parar de escrever? Você tem medo de que postar passe a ser obrigação, e não um prazer, já que você posta diariamente?
Bom, até então o único medo que tive em relação a minha fic, era sobre a aceitação dos leitores sobre alguns temas polêmicos, já que consegui cativar e causar vício em algumas pessoas kkk. Então... Minhas leitoras são muito intensas e quando não gostam de algo costumam ser bem firmes e diretas, criticando duramente tal coisa; embora eu sempre ame as opiniões e geralmente levo a fic a um rumo diferente baseada na aceitação de vocês., alguns capítulos me deixaram com um certo receio, e sim, são os capítulos hot. Como você deve notar, eu descrevo cada detalhe do sexo entre a Regina e o Robin, e venho detalhando cada vez mais e isso gera certo medo de ter exagerado. Mas, até então, não recebi críticas em relação a isso! Ainda bem kkk.
Agora, em relação a "obrigação e prazer", já tive minhas crises, por várias vezes fiquei cansada de fazer capítulos diários, e já tive a sensação de está fazendo por obrigação, mas isso muda depois que me sento para escrever, a crise ocorre no período pré-escrita, no momento em que estou no sofá, cansada, deitada e me lembro: "Eita! Tenho que digitar!". Eu olho pro notebook com o maior desanimo desse mundo kkk. Mas assim que me sento e vou escrevendo, meu humor muda da água para o vinho kkk. Eu realmente me divirto muito escrevendo, mas não altera o fato de que me cansa, cansa o corpo, cansa a mente. Então, nos meus finais de semana, eu namoro muito, descanso muito e tento não pensar no capítulo da segunda-feira.

10.                 Última pergunta! Infelizmente, estava tão bom L. Suas leitoras, até eu mesma, não me perdoariam se eu deixasse você escapar sem que você contasse nem um spoilerzinho. Vai lá, seja boa com a gente J E se quiser, aproveita e deixa um recadinho para nós ;)!
Ok, serei um pouco boazinha kkk
Bom, spoilers? o que eu poderia dizer?
- Apesar de estarmos vendo um caso de exame de DNA, o Ruan é realmente filho do Robin.
- A magia que a Clarissa contém, vai muito além de simples visões que ela proporciona para a mãe ou para o pai, e veremos isso ser explorado em breve!
      E um recado as leitoras? rsrs Ah gente! O que seria de mim sem vocês? Amo cada uma, e amo quando vocês participam, seja comentando, seja curtindo, é muito gratificante pra mim, agradeço o carinho, o apoio, a compreensão. Vocês são tudo de bom! E eu não tenho ideia de quantas leitoras e leitores eu tenho, a page e o site fanfic me dão uma ideia vaga, mas eu não sei exatamente. Eu não fazia ideia de que minha fic ia ter essa dimensão, e fico muito feliz e realizada com isso. Muito obrigada! E eu continuo escrevendo por vocês e pra vocês!


 Agora, Deb, eu amo conversar com você, e eu amei você ter topado a entrevista! Você é ótima não só escrevendo, mas é uma ótima pessoa, e tem um coração maravilhoso! Merece tudo e muito mais, e pode contar comigo para qualquer coisa, ok? Eu estarei aqui tanto para ler o que você escreve, como para qualquer coisa! Espero que você tenha gostado tanto quanto eu <3

P.S: Para quem quer acompanhar a Deb, visite a page dela clicando aqui, e lá vocês encontrarão tudo!

Ian? Joseph? Como assim, Becca?

   

     Siiiiiiiiiiiim! 
     Eu, Rebecca Gomes, escrevo como Ian Campbell, mas antes eu substituía por Joseph Cambell. 

     E por que você trocou? O que aconteceu? 
     Me ocorreu que eu deveria escrever como eu me sentia mais a vontade, então é isso que eu estou fazendo. E além do mais, é só um nome! Se você gosta do conteúdo, da história, não vai ser um simples nome que vai fazer você parar de lê-la. 

     E por que antes você substituía?
     Por que eu tinha medo! Comecei escrevendo pelo shipp Jemi(Joseph e Demi), mas com o passar do tempo, eu percebi que não era por causa dos nomes que eu gostava de escrever, não era mais por isso que eu escrevia, não era por causa do casal, era mais do que isso! Então parei de escrever, literalmente parei, por medo. Agora, estou voltando a escrever, então nada melhor do que postar com aquilo que eu realmente escrevo. Original. Eu continuei com o nome Demetria por que eu gosto do nome, e eu achei que se encaixou bem na personagem. Pura coincidência, e eu não estou sendo irônica haha.

     Por que tinha medo?
     Por que a maioria dos meus leitores só liam por que era Jemi, eu comecei assim, não os culpo; e eu tinha medo de perde-los. Então, eu conheci melhor eles, uma parte, e eu percebi que eles liam por causa da história também, eles me apoiaram, e eu percebi que eles continuariam me apoiando nas minhas decisões. Então eu mudei, e estou bem mais feliz agora, agora eu não sinto que tem algo me prendendo. 

''Escrever é isso, se sentir livre mesmo estando em um quartinho minúsculo, com um notebook nas pernas, com ele preso na tomada pelo carregador, sem ventilador. É por isso que eu escrevo.''
-AUGM

   Espero que vocês continuem lendo mesmo assim, e é só isso que eu posso esperar, que vocês gostem mesmo com essa minha decisão. Então... Aproveitem! Enjoy it!


Sonhos versus Realidade - Capítulo 9. (I'm Back!)

Um gosto azedo e salgado.

— Meu Deus, Demi! — tragou, seus olhos arregalados para mim. — O que é isso? Você que fez? — ele pegou outra Realidade nas mãos, a analisando como se ela fosse uma obra de artes; e verdadeiramente, para nós aquilo era. Eles disparou a falar como ele sempre faz quando se trata disso... — Essa crosta de açúcar por cima foi uma ideia perfeita! O salgado da massa com o tímido doce do açúcar queimado mascarou docemente o salgado! E essa massa? Me é familiar! Mas você deu seu toque, e me deixou confuso como sempre faz. Realmente digno de Demetria Flow! — minha cabeça estava tombada na cama, minha atenção e o sorriso que se apossou da minha boca sem nem eu mesma me dar conta é totalmente dirigida para ele. 
Ele disparou a falar como sempre faz.
E eu disparei a lembrar(vulgo viajar), como eu sempre faço.

Eu, ele, uma amiga minha e um amigo dele.
Céus, nós tínhamos 12 anos quando tudo começou! Ele era gordinho nessa época, mas não importava, não para mim; para mim ele sempre foi e sempre será gordinho mesmo com seu corpo atual delirante. Ele se esconde por trás de seus músculos, e eu sei o por que, e se mais alguém se importasse um pouquinho e parasse para o observa-lo mais um pouquinho e não os seus músculos, também saberiam. Um garoto entrando na puberdade, ou que foi jogado nela; um garoto que não importa o quão bom ele fosse, nunca seria o bastante, como se sua bondade e carisma nunca ultrapassaria seu peso, então ele só tinha a gente. Eu, Ketlyn, Ian e Felip. 
Uma inocente, que se passava por precoce. Eu
Uma precoce, que se passava por boa influencia. Ketlyn.
Uma boa influencia, que se passava por bad boy. Ian.
Um bad boy, que se passava por santinho. Felip.
Duas pessoas se dariam mal nessa história. 
Duas pessoas se dariam bem nessa história.
Era tão obvio!
Eu ainda não consegui descobrir aonde me encaixo. E eu não estou falando só desse caso.
Felip e Ketlyn eram grudados, e como bons amigos, Ian e eu os acompanhavam, e na nossa mente, por mais acanhados nós fossemos, aquilo era verdade, uma amizade verdadeira e que não iria acabar mal. 
Meu Deus, como eramos inocentes! 
A quem queríamos enganar? Nossa vida pessoal era um completo desastre! Então tudo o que nos rendia bons risos era ótimo e libertador! Nos sentíamos livres! 
Então os lábios de Ian encostaram nos meus, e tudo o que eu pude sentir é que eu estava presa. Presa a ele. Presa a esse sentimento arrebatador que de tão livre dentro de mim, me prendeu a ele. 
Para ele, ele não era meu primeiro.
Qual é?! Eu estava completamente apaixonada por ele! E o que me fez saber que eu estava apaixonada? Não saber! Mas por mais que essa escuridão esteja clara para mim, eu não o podia deixar saber.
Não poderia deixar saber que ele foi o primeiro que me beijou.
Não poderia deixar ele saber que eu estava absurdamente apaixonada por ele.
Não poderia deixar ele saber que eu estava com medo!
Por que para ele, era tudo parte de um acordo. Um negocio.
Ele queria ser o bad boy.
Ele queria se esconder atras disso por estar com tanto medo quanto eu.
Ele queria a Ketlyn!
Quem não queria? Ela era... Linda. Mas como ele não podia, ele veio a mim, e eu malditamente aceitei o beijar, dizendo que sim, que eu sabia o que estava fazendo, por que se eu não dissesse isso , ele não ficaria comigo. Mas a quem eu queria enganar? Eu não sabia! Eu não saiba que eu iria me magoar, e muito menos que eu iria magoar a ele.
Minha insegurança e meu pavor o pisaram e chutaram para longe de mim, então eu voltei para minha casa depois de uma chuva de gritos entre mim e Ian, deitei na minha cama, esperei o choro vir, mas ele não veio; minhas pálpebras caíram e foi o meu sono veio, e Nicholas o acompanhou. 
Foi ai onde tudo começou.
E foi ai onde tudo acabou.
Saber que uma coisa vai lhe magoar é diferente quando ela realmente o faz. Saber a verdade é diferente de quando ela é realmente dita. Saber que você estava apaixonada é diferente de quando você está amando.
Eu nunca soube a diferença entre está amando e está apaixonada. 
E a verdade seria se eu disse que eu realmente não quero saber. Já falei que toda verdade é uma mentira? 
Eu posso está parecendo insensível, mas eu realmente não estou, nem fui, nem muito menos sou! Eu só estou poupando detalhes. Eu só estou me poupando de detalhes. E eu também poupei Ian deles, não só os detalhes, mas toda a história. 
O poupei de saber que ele foi meu primeiro amor.
O poupei de saber que ele foi o primeiro a me beijar.
O poupei de saber que para mim aquilo não foi só um beijo, ou só um acordo ou até mesmo um negocio. Foi muito mais para mim, mas eu o poupei de saber, algo que ele não fez ao me contar de que aquilo não significou nada para ele. Que eu não significava nada para ele. 
Então dessa vez eu decidi me poupar.
Me distanciei de tudo e de todos, eu ainda conseguia o ver de longe, com Ketlyn e Felip, então eu abaixava meu olhar para o livro que estava lendo. Eles se mereciam.
Eu merecia o silencio que me rodeava e eu podia saber que Ian também preferiria isso ao estar com Felip ou até mesmo Ketlyn. Ela era realmente linda, mas seu físico era gritante. Felip o usava como um lenço de papel, então chegou o dia que ele o descartou. Eu via seus olhos azuis rodando pelo lugar até me encontrar, onde eu sempre ficava, e com quem eu sempre estava. Sozinha. Com meu silêncio melancólico. E foi ai que eu me tornei um mistério para tudo e para todos, ate para mim mesma. 
Desde aos 10 anos nos conhecemos.
Aos 12 eramos como estranhos um para o outro, nunca mais nos falamos. Eramos covardes demais para ir falar um com o outro; mas eu tinha meu motivo: Eu não queria ir falar com ele pois tinha medo de me apaixonar novamente por ele.
O motivo dele? Ele era simplesmente um covarde. Ele sempre foi.
Então aos 15 ele me achou, enquanto eu chorava naquela praça, em meu tumulo, então eu soube que eu ainda tinha medo de me apaixonar por ele, mas dessa vez eu já estava familiarizada com o medo.
Ele emagreceu, ele estava mais forte, e ele deixou a covardia de lado e ocupou seus braços em mim em um abraço forte, em um abraço gordo de sentimentos.

— Realidade. — balancei levemente minha cabeça, espantando as lembranças que queriam me abraçar. — Realidade. — pigarreei, sentando-me na beirada da cama. — Eu chamo de Realidade.
Ian tragou o que tinha na sua boca em seco e me ponderou. 
Eu havia respondido sua pergunta, eu estava ali, mas ele sabia que eu vim de longe...
— Onde você estava? — direto e claro. Ian.
— Deitada na minha cama. — evasiva e escura. Eu.
Ele sabia que eu não precisava ser evasiva com ele, não com ele, e que eu realmente não era! Mas eu não iria falar o que estava se passando pela minha cabeça com ele, não essas lembranças. 
Meus olhos se focaram nos seus, e agora ele estava repentinamente sério; até parecia que a novela que se passou pela minha cabeça agora estava aparecendo diante de seus olhos, mas é apenas eu que estou diante deles.
Oh!
Isso é o suficiente.
Eu me levanto de minha cama e o delineio, indo para o banheiro.
Ele ainda estava de costas.
Então ele finalmente acorda e estufa o peito, levantando os ombros, se virando para mim.
— Bom nome. — ele sorri para minha figura no espelho, e eu estou escovando os dentes, minha boca está cheia de pasta e eu estou sorrindo para sua figura no espelho magra e máscula, atras de mim. — Por que o escolheu?
E por menos gordo que ele esteja, eu ainda o vejo com o peso acima, um moleque pelo qual eu me apaixonei mesmo sabendo que não significaria nada para ele, eu lhe entreguei meu coração mesmo sabendo que isso é fisicamente impossível e que iria doer mesmo se ele continuasse em meu peito. Era um risco e ainda é só por eu ainda está ao seu lado.
Cuspo na pia e enxáguo minha boca, limpando a mesma com uma toalha, quando volto para a minha imagem no espelho eu ainda sou aquela garotinha insegura e medrosa e ele ainda é aquele gordinho metido a badbay, e eu vejo como eu sempre vi que nunca deixamos de ser isso, mas agora também nos tornamos o que queríamos ser.
— Por que eu ainda estou com você. — eu o respondi, e depois de um sorriso para sua expressão confusa eu continuei: — E por que por mais que você não valha o esforço, você é a porra da minha realidade.

Suas mãos estavam na minha cintura, ele estava nervoso e suas mãos estavam geladas; eu não estava diferente, eu podia sentir meus olhos se enchendo de lágrimas não derramadas, e ele sorriu para elas, criando coragem e aproximando sua boca da minha. Havíamos acabado de sair de um aniversario de uma amiga nossa e ainda estavamos com o gosto azedinho do mousse de limão na boca que acabamos de comer. Seus dedos apertaram minha cintura e seus lábios grossos finalmente descansaram sobre os meus.
Oh!
 Minhas pálpebras pesaram e se fecharam, e uma lágrimas escorreu por meu rosto, rastejando pela minha bochecha e parando no canto de nossos lábios juntos. 
Seus olhos azuis iluminaram o lugar escuro por estarmos de noite debaixo de uma grande árvore, e seu polegar limpou o rastro da minha lágrima; quando eu vi a ponta de sua lingua passando por todo seu lábio e capturando o salgado da minha lágrima, eu repeti sua ação nos meus lábios, e eu pudi sentir o gosto salgado com azedo, e eu defini o mesmo como o gosto da realidade.
Como minha realidade deveria ser.
Com ele.
Suas mãos tremulas apertando minha cintura.
O peso dos seus lábios sobre os meus.
Seus olhos iluminando meu medo.
Eu correndo dali como a menininha que medrosa que eu sempre fui.
Um gosto azedo e salgado na boca.
Continua...
 I'm back, bitches!
Antes tarde do que nunca!

Booooooom, por que eu tô aqui? Por que aqui é o meu lugar, e daqui eu não saio u.u Mesmo que eu esteja escrevendo para o vento, é isso que eu vou continuar fazendo, por que é isso que eu amo. Mas... Eu sei que tem umas garotas(minhas gatas seduzentes ;), que estão me lendo, e que vão me ler. E é para você, você que está lendo, é por você que eu estou escrevendo. Tá, não gostou? Não vai comentar? Não é isso o que me move! (tá que é ótimo se você comentar), mas... O que me move é isso, escrever, é Deus! Então é por isso que eu estou escrevendo, e postando, por que eu sei, que em algum lugar, atrás dessa tela, tem alguém, em qualquer lugar! Pode ser eu mesma, mas tem, e é por isso. 
Passei muito tempo sem vir aqui, então vou fazer um post mais especifico sobre minha volta e como eu quero que as coisas sejam daqui para frente, e o porquê de algumas coisas também, e o que tem pra esses dias hahaha E se não tem ninguém lendo, bem, ao menos eu vou me lembrar do que eu vou fazer ;)
Beijos gatas e gatos seduzentes, e até mais, saudades <3