Image Map

29 de abr. de 2014

Sonhos versus Realidade - Sinopse.


‘’Não minta para você mesma. (...) O maior mentiroso é aquele que acredita na própria mentira. (...) A mentira dói!’’ Não! Demetria sempre viveu na mentira, ela foi fruto da maior delas, e ela pode afirmar com toda a certeza que existe em seu corpo pequeno de que a verdade é pior do que a mentira. 
A vida lhe mostrou e diferenciou os sonhos da realidade, as mentiras da verdade. Os sonhos são uma mentira, a realidade é a verdade. Qual dói mais? A criança que se tornou mulher emergiu das mentiras e de seu mundo de sonhos e respirou o ar rarefeito da realidade. Seria melhor morrer afogada ou sufocada? Seria melhor morrer com seus pulmões cheios ou vazios? Existe um meio termo? Esse é o ponto! Sonhos versus Realidade. E Demetria está sentada assistindo seu coração e mente lutando. Ela conclui que a verdade não deixa de ser uma mentira. Será sua realidade a real mentira? E seus sonhos a real verdade? Ela só tem que escolher um... 
Desde pequena seu garoto dos sonhos é Nicholas, um garoto que se tornou homem, que partilha dos mesmos gostos que ela, romântico e sonhador tal como ela, mas nunca saiu do mundo dos sonhos... Quando Demetria abre os olhos suas pupilas castanhas capturam íris azuis de seu amigo Ian esperando encontrar as castanhas de Nicholas. Ian é sua repugnada realidade, Nicholas é seu adorado sonho, e ela não precisa escolher. Ian sabe que tem os olhos de Demetria para si, e Nicholas sabe que tem seu coração. Ela não precisa dos dois, não é mesmo? Ela não precisa diferenciar os sonhos da realidade, não é? Sua realidade sempre foi uma mentira! E ela só quer tornar seu sonho sua verdade...
Yep! Assim, vou logo ao ponto: Meus personagens originais são esses(Nicholas, Ian e Demetria), ou seja, eu realmente estou escrevendo com esses nomes. Por que? Por que eu acho eles bonitos e que se encaixam perfeitamente com os personagens. Não, não necessariamente seja ''Demi Lovato, Nick Jonas ou Ian Somerhalder''. Seguinte: Se vocês querem mesmo, fazem questão de ter ''Joseph'', me falem! Comentem ai se vocês querem que o Joseph apareça na história, e qual personagem vocês querem que ele substitua. Vocês querem o Joseph no lugar do Nicholas, ou do Ian? Comentem, por favor! Se vocês não fazem questão de adaptação para Joseph comentem também ;) E outra coisa: Não vou adaptar sobrenome. Só o primeiro nome! Ok? Vou deixar em suas contas e riscos qual personagem o Joseph será MUAHAHAHA! 

NÃO VAI TER MAIS ROTINA!
(Ia fazer um post sobre isso, mas não.)
Ou seja, qualquer dia durante a semana eu vou poder estar postando... E vocês serão avisados atraves da minha página no Facebook. Portanto, se você ainda não a curte, curta-a! 
Clique >aqui< e você será redirecionado para lá ;)

Agora... Deem boas vindas a minha bésti friendi que sempre me ajuda em todas as horas e momentos da minha laifi e que agora também estará me ajudando aqui :D

[Becca Off]
[Cah On]

Hey guys! Sou a Caroline, mas me chamem de Cah, por favor! Irei ajudar a Bê a postar e divulgar suas fanfics!
Enfim... No site Fanfic Obsession está sendo postado Amor Medroso, A Esquizofrênica e os texto de Apenas Uma Garota Melancólica, mas brevemente, quando o site voltar, irá ser postada as outras fanfics antigas da Bê, junto com SxR. No Social foi postado o 1º capitulo de AE, e logo postaremos as outras lá também! Nosso plano é postar todas as fanfics em todos os sites de fanfics possíveis! Por um simples motivo: Que mais pessoas possam conhecer o talento de Becca! (Falo por mim! Aquele mulher não admite/acredita ter um talento admirável!)
Aaaaaaaaaaah! Já ia me esquecendo! Quem ai está afim de participar do grupo do Whatsapp das Fanfics da Becca? Só mandar uma mensagem para ela nesse número: 85-8768-4224 !

Beijos leitoras lindas do coração da Becca! :3

23 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 44 [Fim?] + Informações.

A Esquizofrênica.

Parecia tudo muito diferente para Demetria.
Aqueles corredores, aquelas paredes, aquele salão, os olhares já vistos, os comentários já ditos e já ouvidos.
Ela quase podia degustar o gosto amargo da despedida, por que era assim que tudo estava se parecendo, uma despedida. Ou seria uma chegada? O sabor do novo?
A garota não sabia. Ela só... Estava estranhando o estranho.
Os boatos de sua mais recente crise já saia pela boca do povo como uma fofoca, ou o único assunto que eles tinham; a única movimentação ou novidade em suas vidas.
É... Existem pessoas com a vida pior do que a vida da esquizofrênica...

Com um baque no centro de suas costas, Lovato deslizou a mesma pelo tronco da árvore e sentou-se na grama.
Oh!
Espalmou as mãos na terra e entrelaçou seus dedos com a grama, fechou os olhos e deixou seu rosto esquentar.
Alguém se sentou ao seu lado e por um momento ela prendeu a respiração, logo depois a  soltando ao sentir o cheiro de seu pai.
Ele a puxou pelos ombros, abraçando-a de lado, observando o céu assim como ela.
Depois de longos minutos deixando o silênico gritar, seu coração soluçou, então ela chorou. Apenas pequenos espasmos em seu corpo quente e seu rosto frio, úmido.
Gale a respeitou, ouvindo seu choro enquanto a apertava eventualmente pelos ombros.
— Eu descobri a verdade, pai.
Era tão óbvio!
Essa era a verdade que ele queria que ela descobrisse!
E bem, agora ela só queria que ele soubesse.
Agora ela só queria que ele soubesse o porquê dela estar chorando.
Ela só queria que toda essa dor tivesse um motivo.
Uma resolução.
Uma escapatória.
— Então...?! — ele introduziu, finalmente olhando-a nos olhos. Seus olhos sofridos... — Qual é a verdade? — repuxou uma extremidade de sua boca grossa.
Quem é você, Luci Dank? [n/a: era para ser Demetria Lovato, mas me deem um desconto, ok?]
Ela fungou, voltando a olhar o sol se pondo e finalmente respirando em coragem.
Eu sou a esquizofrênica, pai.

E por um momento, mesmo depois do sol ter ido embora, mesmo na escuridão que a rondou, ela não se derramou em si, não se camuflou em si.
Por tempos, ela só queria uma luz no fim do túnel para sair daquele breu.
Ela era a escuridão, e queria sair dela mesma! Mas agora ela percebeu...
Ela percebeu que não precisava sair daquilo para deixar de ser tal coisa.
Ela só precisava saber quem era.
E agora ela sabe.
Agora ela também é a luz.

— Tá bom. — ele sorria. — Vamos sair daqui. — a impulsionou para se levantar, e assim foi feito.
Com ela o abraçando pela cintura, e com ele a abraçando pelos ombros, ela soube o que ele quis dizer; e também soube o porquê daquela sensação de despedida que ela sentiu.
Ela estava se despedindo da clínica.
E a clínica também estava se despedindo dela.

Quando eles chegaram ao quarto da garota, Selena e Kondor a esperavam sorrindo.
— Ok, vá arrumar suas coisas. — Gale mandou, dando uma tapinha em sua bunda. — Vamos embora daqui.
A esquizofrênica o olhou nos olhos e soube que aquilo realmente era sério.
É, era.
Assim como sua esquizofrenia.
Kondor a deu um último abraço, mas ela soube que aquele não seria o ultimo. Enquanto ele plantava um beijo em sua bochecha, o mesmo deixou um pedaço de papel em sua mão.
— Não leia ainda, só quando estiver no carro. — sussurrou, ela assentiu meio inerte ao que ele falou por tanta felicidade.
O velho médico pigarreou.
— Certos meios e métodos você ainda preservará, Demetria. — seus olhos foram para a enfermeira. — Selena ainda será sua enfermeira mesmo fora da clínica; seu pai e eu tivemos muitas conversas durante esse mês, e você ficará a par delas assim que por os pés em sua nova casa. Aliás, Selena também estará lá para lhe auxiliar. — seus olhos foram pousar na mesma, visivelmente nervosa; a garota riu. — Preste bem atenção, Demetria. — sua euforia e animação a tomava. — Você terá que se readaptar e tentar se moldar, entendeu? — ele parecia seu pai, a advertindo. — Terá regras e deveres, mas isso servirá mais para que você não se esqueça do que tem, mas não esqueça que isso não a torna o que é. — e por fim, ele elevou seu queixo com um dedo em gancho. — Você já aprendeu o que tinha que aprender aqui, e eu não quero que você se esqueça, ok? — Oh! Seus olhos estavam cheios de água!
Ela explodiu entre seus braços, e o apertou em seu corpo.
— Obrigada, Kondor. — murmurou.
— Obrigada, Demetria. — finalmente seu rosto se inundou em lágrimas, e ele parecia estranho enquanto chorava; suas mãos suavam e seus olhos também. Ele era um lindo homem, mas ele era tão só... Aquelas lágrimas não estavam acostumadas a ter espectadores.
E nem as da esquizofrênica...

Gale Fletcher terminou de colocar suas malas e as de Selena no porta-malas e sentou-se no banco do motorista, com a enfermeira ao seu lado.
Lovato observou seus dedos se entrelaçarem entre os bancos.
— Pronta? — essa palavra saiu entre seus lábios nervosos.
Aquele carro parecia um entrelaçar de nervos!
A enfermeira também se virou, olhando para a menina junto com o homem.
A garota apenas soltou um riso nervoso, que pareceu mais com uma tosse.
Esse foi sua resposta.
Bem... Pronta ela não estava, mas também ela não saberia quando estaria. A única coisa que ela sabe é apenas uma coisa, ela concluiu, depois de abrir o pedaço de papel que Kondor lhe deu, sendo atingida com uma tapa no estomago pelo d’javu que lhe atingiu.
Ao passar pelo enorme portão da clínica, a garota finalmente abriu o bilhetinho que parecia derreter em sua mão.
No pedaço de papel que Kondor lhe deu havia apenas uma coisa.
Uma única folha de grama estendida por toda extensão do papel.
Uma única folha de grama limpa e verde.
Uma única folha de grama que ela segurou entre seus dedos e abriu a janela do carro.
Uma única folha de grama estendida pela janela do carro e sendo espancada pelo vento cortante.
Uma única folha de grama sendo espancada pela realidade.
Uma única folha de grama a representando enquanto deslizava entre seus dedos, acompanhando uma única lágrima deslizando sobre sua bochecha.
Uma única folha de grama se perdendo na estrada.
Uma única Demetria Lovato, esquizofrênica, saindo da clínica de reabilitação do mesmo modo que saiu de seu mundinho particular para entrar em outro mundo.
Por que afinal, ela é a esquizofrênica.
E agora, ela sabe disso.
E só agora, ela aceitou quem ela é.
Humana.
Uma autêntica admiradora da paixão.
Demetria Lovato.
Uma grama.
A esquizofrênica.
Fim?


Custei muito para arrumar o que escrever nas notas finais. Quero falar tanta coisa! 
Primeiro: Essa foi minha história predileta. Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu.
Segundo: Vai ter continuação! Só que no caso, eu só vou publicar aqui futuramente.
Bem, o motivo é que eu já venho escrevendo uma história e ela tem potencial! Ou ao menos, eu acho. Não iria trazer uma história para cá sem que ela não pudesse ao menos chegar aos pés da esquizofrênica. O problema é: ''A Esquizofrênica'' é incrível! E a parte 2 dela também está ficando! Mas eu quero trazer ela para cá com calma e parcimônia, e escrever ela do mesmo jeito. Eu quero ter paciência com ela e comigo mesma. Eu não quero escrever ela sem pé e nem cabeça. Agora ela vai para o mundo real! O quão difícil vai ser para ela se readaptar? E eu quero escrever isso. Quer dizer, quero que vocês saibam toda rotina antiga e nova rotina dela, quero que vocês saibam como ela vai lhe dar com novas pessoas e como as pessoas vão lidar com ela. Quer dizer, o pai dela é dono dos maiores colégios do país! Ela terá que estudar! O quão será difícil para ela? As pessoas são cruéis  Mas dentro de todo esse caos, pode surgir algo bom! Ela não é a única pessoa que tem problemas, ela não será a única que vai sofrer, mas também não vai ser a única pessoa que irá se apaixonar. Se apaixonar pelo caos! Se apaixonar por ela mesma. 

Me empolguei kkkk

Por isso eu escrevi outra história, eu queria aliviar a tensão para seguir para a próxima  entende? Eu quero superar a esquizofrênica(por que fala sério, é difícil superar isso! Eu ainda não superei T.T #MeAbraçem), quero partir de uma ótima para fazer uma melhor ainda! Mas principalmente, por que eu queria aliviar a tensão -.- Minhas histórias servem para isso. Eu desabafo nelas!(entendam isso e concluam como quiser) E bem, a nova história que virá por ai é um grande desabafo meu :/ Portanto, tenham paciência com ela, e consequentemente, comigo. Eu estava insegura em postar ela aqui! Muito insegura! Mas não era por causa da história, mas por causa de problemas pessoais. Enfim! Foi um espaço de tempo que eu fiquei meio: ''Ainda não superei ''A Esquizofrênica'', o que vou fazer da minha vida agora? Tenho que escrever e publicar uma nova história, mas me recuso a mandar agora a parte 2 da esquizofrênica! Tem um monte de merdas acontecendo na minha vida e estou cansada! Portanto, vou sentar aqui no chão, desabafar com o papel, e esperar a vida passar até uma brilhante ideia surgir em minha mente que me ajude a superar.'' E só agora eu percebi que era aquilo! Aquilo que eu estava escrevendo(desabafando) seria minha superação! 
O nome? Sonhos versus Realidade! Esse é o nome da minha superação, e eu espero de coração que vocês também acompanhem de coração e com o coração :) Qual é?! Eu sou a Rebecca Gomes! Eu escrevo em nome de Jesus u.u E essa história bombardeará o coração de vocês! E de tão salgada a realidade, ela vai ser um doce sucesso (spoiler ;)!
Depois de ''A Esquizofrênica'', ''Sonhos versus Realidade''(sigla: SxR), e depois de SxR, ''A Esquizofrênica 2''! Essa história vai me dar tempo para superar :') 
Ah! Outra coisa! Para terminar o post... Eu e minha amiga super especial, fizemos um grupo no whatsapp para as leitoras e eu interagir e etc... \õ/ Então, se você quer entrar para o grupo, me adiciona no whatsapp e a gente conversa ;)
8587684224
(Para não ter aquela desculpa de ''Ah, mas é que eu não queria deixar meu número aqui ;) Então...

Beijos gatas e gatos seduzentes ;*
(comenta ai rapaz, se quiser deixar pergunta aproveita, por que eu vou responder todos os comentários desse post ;)

14 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 43.

O ultimo por do sol.

Demetria não foi para o jardim naquele dia, não se sentia bem para isso; alias, a injeção que haviam lhe dado era muito forte e podia causar enjoo e dores no corpo. Bem, causaram!
Gale ficou a tarde toda lhe mimando; agora eles estavam conversando sobre seu trabalho e se não tinha problema faltar.
— Por que teria? Os alunos faltam e nem por isso eles morrem; as faltas são contabilizadas em sua ficha estudantil, mas nada de grave acontece, só quando são muitas faltas e as mesmas são repetitivas. — ele estava deitado em sua cama, e ela sentada na ponta da mesma. Ele a olhou. — Além de eu não faltar muito, eu não sou aluno e muito menos empregado. Eu emprego! — seu sorriso era arrogante. Céus, ele não prestava!
Sua filha arregalou os olhos, apoiando seus antebraços em seu abdômen e o encarando interrogativamente.
— Como assim?
Ele se orgulhava de sua própria competência. Era o sonho dele desde sempre ser dono de uma escola. E agora, ele era dono de mais de uma, e ele se sentia abençoado por elas serem consideradas as melhores do país.
— Eu sou dono das escolas mais consideradas desse país, Demetria. — seu sorriso era galanteador.
A menina tragou a saliva a seco; muitas perguntas passando por sua mente, e nenhuma com a certeza de que a resposta seria positiva.
O quão difícil é a situação de seu pai ser dono de colégios super nomeados, e você não saber se poderá um dia colocar os pés lá? Ou até mesmo, estudar lá?
— O que foi? — Gale perguntou; a menina estava claramente incomodada, mas ela... Ela se deitou na cama, ao lado do pai, se aconchegando em seu peito.
— Um dia, quer dizer, um dia eu vou poder ir lá? — sua voz era puxada pelo carinho de Gale em seu braço que estava sobre a barriga dele.
Então ele parou.
Ela não quis dizer só ir lá.
Ela queria dizer estudar lá.
Era tudo tão claro!
Mas o futuro de Demetria era tão escuro!
Então Selena entrou no quarto e o assunto se esvaiu.

— Gale, — o chamou. — Kondor quer conversar com você.
É, ele também queria.
E Demetria precisava.

Quando seu pai saiu do quarto, passaram-se horas; então a menina finalmente se levantou da cama, sentindo como se alguém estivesse puxando seu coração.
— Eu vou ver o por do sol, tá, Selena?
A enfermeira nada disse; só a olhou nos olhos, tentando procurar o porquê daquilo tudo.
Bem, sua menina era forte.
Então ela foi ver o seu por do sol.
Continua...


Será que a Demetria vai ver o Joseph novamente? Hum... Não sei, óh! HAHA Vamos ver no último episodio, que será o próximo D: T.T Choremos! Esse capítulo foi pequeno, mas o próximo será grande, tá?
     Eu decidi que só vou publicar um capítulo anunciando a próxima história quando essa acabar, e sim, estou meio que correndo aqui por que tenho que adiantar capítulos e tenho que ir escrever D:
     Eu ia postar mais cedo, juro! Só que hoje a noite eu tive que sair, por que era aniversário de uma amiga minha, e bem, eu não ia faltar! Eu só voltei agora! Mas estou postando, ok? E além disso, a minha internet não está cooperando comigo e está caindo direto! Está bem difícil fazer as coisas aqui. Tudo está agindo contra mim. Quando eu resolvo fazer as coisas, acontece algo e me atrapalha, é incrível!
     Beijos gatas e gatos seduzentes ;*

     P.S: Se eu obtiver exito em meus objetivos, eu posto amanhã ou depois de amanhã o último capitulo. Vocês merecem <3

Comunicado Importante; por favor, leiam.


      Por muitas vezes eu tentei carregar o mundo nas costas, e bem, eu percebi que não dá, ainda mais agora que tudo está crescendo.
        Por isso quem quiser se candidatar para me ajudar na page do site, comente ai em baixo.
     Eu não estou tendo tempo para: atualizar a página do site, escrever capítulos, escrever resenhas, escrever textos, atualizar o site, betar(revisar) o que eu escrevo... Se eu for falar tudo aqui para vocês, vai ser muita coisa! Por isso, peço ajuda. 
    Quem estiver disposto a ser minha fiel escudeira, cobradora, me dar puxões de orelha, e comandar, por assim dizer, a página do blog, bem, eu serei eternamente grata :3 Sabe... Ficar atualizando lá... E outras coisinhas :) Quem estiver disposta(o) à me ajudar em diversas e variadas coisas, quem tiver vontade, disposição e ter seu tempo online(óbvio), entre em contato comigo pelas minhas redes sociais e fale comigo, ok?
   Para facilitar tudo, entrem em contato comigo pelo meu facebook, clicando >aqui<! Me mande uma mensagem falando que é leitora da blog para eu poder aceitar. Entre em contato comigo pelo bate-papo, e lá eu dou mais informações para quem estiver disposta(o) a ser minha terceira mão ;) Muitas pessoas não entram em contato comigo por que tem vergonha ou algo do tipo, então quem for falar comigo já será um grande avanço, por que sinceramente, será difícil nosso relacionamento se o papo for tenso ou formal HAHA! E, ah, a pessoa que quiser me ajudar, também será minha conselheira HAHA Terá acesso à capítulos inéditos de novas histórias e teremos que ter muita confiança uma na outra, ok? Atualizar a página do Facebook é apenas uma questão.
     Portanto, agora é a pergunta: Quem quer me ajudar?

P.S: Antes de tudo, comenta ai, ok? Mesmo se for falar comigo pelo Facebook ;)

      Beijo gatas e gatos seduzentes ;* Conto com a ajuda de vocês!

Sim, hoje ainda eu postarei o penúltimo capítulo de ''A Esquizofrênica''!

12 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 42.


Acabou?

Dizem que o choro não pode durar a vida toda.
E então?!
Acabou?
Responda-me você, por que eu acho que talvez sim.
Ao menos fisicamente...

Gale se recusou a sair da frente do quarto de sua filha até ela acordar, já que não poderia ficar dentro do quarto da mesma.
E, bem, ele teve seus meios de conseguir isso.
Selena sentou-se ao lado dele, no chão, analisando a porta branca do quarto de Demetria durante a noite inteira.
Eles não trocaram nenhuma palavra. Gale estava em frangalhos! A enfermeira não estava diferente.
Eles trocaram pedaços.
Vezes ou outras, lágrimas.
Gomez dormiu no peito dele, usando o mesmo como travesseiro. Gale usou seus braços como cobertor para ela, e as lágrimas que ela derrubava como a cola para seus pedaços. Ou seria ela?

Selena se acordou com seu despertador natural, e como bom dia um beijo na testa por Gale.
Ambos sorriram.

A enfermeira buscou a comida de Demetria e entrou no quarto da mesma com Gale a seguindo.
Oh!
Lovato estava acordada, puxando vezes os braços e vezes as pernas em uma tentativa de arrebentar as amarras.
Gale correu ao seu auxilio, e ela esperou. Quando ele finalmente terminou de desatar as amarras, ela puxou as pernas para o peito e se encostou na cabeceira da cama, tampando os ouvidos.
A enfermeira deixou a bandeja em cima do sofá e foi ao seu auxilio.
— Diga que estou doente, Selena. Diga que estou doente. — repetia, se balançando na cama para frente e para trás. — Eu estou doente! Eu sou esquizofrênica! Diga, diga, diga!
Ah! Ela percebeu!
Joseph era apenas sua doença. Ele provou isso para ela. Ele sempre vai estar lá... Ela só precisava perceber isso. Perceber que ela estava doente, mas que ela não é doente.
Perceber que ela só está doente, e que aquilo só era a doença dela, não ela!
Perceber que aquela merda toda não era ou é sua vida, e sim sua doença. Doença essa que não a fez morrer, e sim viver!
Ela só tinha que perceber que existe algo mais importante.
Ela só tinha que perceber que o mais importante não é se sentir viva, e sim viver!
Ela só tinha que saber...
Gale esticou as mãos, e sua filha as tomou, então ele a puxou para sentar em seu colo de lado enquanto ele a embalava em seus braços e ela descansava em seu peito.
Então ele percebeu que ela não tinha mais medo dele.
— Eu não vou dizer o que você quer ouvir. — falou, então respirou. — Por que você já sabe a verdade. — sorriu em sua orelha. — Então você só tem que agarrar a ela, e seguir em frente. E eu digo agarrar ela! Mas não deixar ela agarrar você, entende? — Selena sorria besta em frente a eles, então Gale a puxou pela mão e a fez se agarrar a ele pelos ombros.
Eles riram.
— Entendi, pai.
Então eles perceberam que ela sorria.
E também perceberam que ela está pronta.
Continua...

    Agora a pergunta fica no ar: pronta para quê?
    MUAHAHAHAHAHAHA Falta só mais 2 capítulos! Eu ia postar esse ontem, sério! Mas não deu, por que eu fui para casa da minha vó, e realmente não deu D:
    Mas aqui está, sei que essa capítulo foi meio água com açúcar, mas eu queria mostrar para vocês como foi quando ela acordou :)
    Agooooooooooooora, eu vou divulgar umas gatas seduzentes que também são autoras, e futriqueiras em um certo grupo do zap zap u.u kkkk 

    Gente, eu vou fazer um post apenas para anunciar qual será a próxima história que será postada aqui no site. Relaxem na bolacha, tá?! Não se desesperem! Vamos esperar pelo post, tá? Sai amanhã! Eu aviso lá na página do facebook, tá? ;)
    Beijos gatas e gatos seduzentes ;*

8 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 41


Meu Furacão.

Demetria não sentiu as mãos de Gale em seus ombros, muito menos as de Selena espalmadas em suas costelas e aprisionando-a no chão.
Céus! Ela é a grama dos dois!
E Demetria só estava tentando segurar a dela.
Selena já chorava tentando segurar a menina, mas ela se debatia muito, e gritava! Suas lágrimas pareciam queimar na pele da garota.
Ela estava em crise!
Ela também  chorava.
Suas lágrimas molhavam a grama.
Suas lágrimas molhavam seu coração, tentando apagar o incêndio no mesmo, mas era como jogar apenas um balde de água fria em um incêndio; só fazia mais fumaça.
Gale também estava aos prantos, ele soluçava.
O quanto dói ver sua única saída se fechando?
Ela é seu coração!
O homem imobilizou a cabeça da menina para lhe olhar, mas a mesma estava de olhos fechados, gritando por Joseph.
Então como dois tratores, paramédicos a tomaram em seus braços e levaram-a para dentro da clínica.
Dentro de seu quarto.
Em cima de sua cama.
Gale e Selena correram, seguindo-os para onde quer que fosse.
Então ambos pararam na porta, e assistiram a esquizofrênica ser amarrada enquanto ela ainda se debatia.
Parecia que estava havendo uma tempestade dentro dela, e o furacão estava em seu coração.
Um furacão de fogo.
Um furacão de sentimentos, ao invés de vento.
A enfermeira e Gale se sentiam duas pessoas assustadas, chorando, observando o furacão se aproximar de seus corpos e o sugarem.
Então uma injeção no pescoço a fez dormir.
O furacão parou.
A tempestade acabou.
E eles observavam os escombros.
Eles observavam Demetria.
Continua...

     Pequeno, mas chocante. Mais três capítulos e acaba ''A Esquizofrênica'' :( Mas vai ter o 2 \õ/ Porem, eu não irei publicar no site... Choremos. Ou irei... Não sei bem ao certo. Eu fiz um vídeo explicando qual seria a nova história e etc, mas o vídeo foi apagado! Então... Eu vou ver aqui o que eu posso fazer.
     Obrigada por todos os comentários <3 Amo ver vocês por aqui *-* Quem quiser meus contatos, é só clicar em ''Contatos'' que tem no cabeçalho aqui do site ;) Ai vai ter... Enfim! Só procurar ai pelo site que tem, tá?
     Eu já disse o quanto estou fissurada por essa mulher?:

Sim, eu estou muito viciada nela <3
Evil Regal aqui \õ/
Evil Regal para a vida!
Lana Parrilla para a vida! \õ/
Estou com uma obsessão tremenda por ela, socorro!
Essa mulher é meu vicio <3
Vida longa a Rinha Má õ/

#Parei. Só queria compartilhar minha nova obsessão com vocês <3 Mas ela é minha, vlw flw ;*
Podem rir de mim, sério! Eu estou com problemas! Eu não consigo passar um santo dia sem ver a fuça dessa mulher *-* Socorro!
Beijos gatas e gatos seduzentes ;*

5 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capitulo 40.

     (Apenas aparecendo aqui para broxar o capítulo e dizer para vocês prepararem os lencinhos, por que minha Luci(adaptada para cá como Demetria) não preparou seu coração para a verdade, e deu no que deu... Enfim, boa leitura :)
[Ah, como uma garota muito fofa falou ''estou chorando lágrimas lastimosas de sangue''. Isso define esse capítulo]

A verdade.

Ela não aceitaria nada menos que a verdade.
Quando todos os olhares do pátio se voltaram para a esquizofrênica, a mesma girou em cima de seus calcanhares e quando suas mãos sentiram a textura da porta de madeira que dá entrada para o jardim, sentiu mãos em seus ombros e foi virada para dar de cara com o peito rígido de seu pai.
— Indo para o jardim, gatinha? — beijou seus cabelos.
Ela se desvencilhou dos braços do pai e o olhou nos olhos, suas pupilas estavam dilatadas. Era tão bom o ver.
Ele sentiu que ela estava indecisa, seus lábios trêmulos diziam isso.
— Indo descobrir a verdade, pai. — finalmente falou, trazendo o lábio superior para dentro da boca.
Ele era relativamente mais alto que ela, por isso Demetria tinha que levantar a cabeça para o olhar. Centímetros relevantes de diferença.
Gale puxou-a novamente pelo ombros e os apertou, seu corpo cheirava a coragem e liberdade.
Realidade.
Por um momento isso não pareceu tão amedrontador para ela.
— Vá buscar sua liberdade. — sussurrou com seus lábios na testa da filha.
E ela foi.

Demetria não sabia ao certo se corria ou andava, ela meio que fazia os dois, mas ela sabia com certeza aonde ir. Tá, nem tanto, mas ela sabia que devia seguir, e mais ainda, que ele iria aparecer.
Lovato sentiu a boca secar, ela estava andando a muito tempo, mas não foi atrás de água, ao contrário! Ela se sentou na grama, escorada a um tronco de árvore.
Ele tinha que aparecer! Caso contrário, ela não saberia se teria coragem de voltar outro dia. Ela não sabia nem se teria outro dia!
Então ela fechou os olhos, materializou ele em sua mente e o beijou. Um barulho se fez presente e ela abriu os olhos, encontrando ele sentado na sua frente, e o sol caindo no horizonte.
Instantaneamente, ela sorriu.
Instantaneamente, ele sorriu.
— Oi. — A voz da garota parecia que havia acabado de acordar.
Sim, ela acordou para Joseph.
— Oi. — ele falou, então perguntou: — Resolveu me dizer a verdade?
Lovato acenou negativamente com a cabeça com um sorriso no rosto e sentindo a cor alaranjada do céu tingindo o mesmo.
— Não, eu não resolvi lhe dizer a verdade. — afirmou. — Eu resolvi dizer a verdade para eu mesma.
O sorriso antes desfeito do garoto agora deu origem a um sorriso de lado, orgulhoso.
— Então... — seus olhos reverenciavam sua pele, e a garota se arrepiou. — Por que fez isso?
Lovato não respirou para falar.
— Para me sentir viva. — seus olhos mudaram lentamente de direção, do céu para Joseph, e até ela pode sentir o quão pesado e sinistro foi seu olhar.
Lentidão e seriedade é uma combinação assustadora.
Deve ser por isso que os adultos... Deixa para lá.
O garota não se deu por satisfeito, e Demetria continuou:
— Sabe o que é ser ‘’a esquizofrênica’’, Joseph? É tudo, menos uma pessoa normal que tem sentimentos. Ninguém quer ficar perto de você, todos se assustam com você, e principalmente, elas não sabem quem é você, e só lhe conhecem por sua doença. Até que eu também comecei a me conhecer apenas por minha doença. Eu apenas vegetava, Joseph!
Ao notar que suas bochechas já esquentavam, seu fôlego já faltava e seu tronco já não estava mais encostado no tronco da árvore, suspirou.
Jogou seu corpo para frente, sentando-se em seus calcanhares na frente de Joseph, e continuou, sua voz assobiando.
— É uma questão de dormir, acordar no outro dia e esquecer-se de simples coisas. Eu, me esqueci de viver, e comecei a me perguntar qual a definição dessa merda toda, sabe? — seus olhos grudaram no rosto sereno e sorridente do menino.
Demetria não observava mais o sol se pondo atrás do menino, e sim ele.
Joseph era seu por do sol.
E Demetria era o de Joseph.

A garota esperava uma resposta do menino, então ele se sentou como ela, poucos centímetros de distância da mesma, e respondeu:
— Não, eu não sei.
Mas...
Lovato abriu e fechou a boca.
— Eu não posso me esquecer de uma coisa que eu nunca tive. — Oh, cara... — Mas eu te entendo, Demetria. — elevou a mão, como que para acariciar os cabelos pretos da menina. — Por que eu estou aqui. — apontou para a própria testa, e logo depois, para o coração da menina.
Lovato sentiu seu coração tremer, para logo depois começar a se debater no mar de lágrimas dentro de si que vazavam por seus olhos.
Não. Não. Não...
— Por favor. — sussurrou entre seus lábios trêmulos.
Ela sabia o que viria a seguir.
Ela sabia o que ele estava insinuando.
Ela estava desmoronando
 — Não, não, não... — ela tentou tampar a boca do menino, mas tampou a própria para não gritar.
Ela iria explodir.
— Eu sou apenas sua alucinação, Demetria. — continuou: — Essa é minha verdade. — ele sorria! Seus olhos acariciando as lágrimas da garota. — Essa é a sua verdade. — seus lábios falaram a próxima frase sobre os dela: — Essa é a verdade da doença que te dizem ter.
Céus!
— Eu sou sua grama. — soprou.
E em sua explosão, ela juntou seus lábios; e ele desapareceu, como uma penumbra diante de seus olhos, assim como o sol atrás de si.
O sol se pôs.
Joseph se foi.
E Demetria gritou, tampando os ouvidos enquanto caia na grama e rolava na mesma aos gritos, aos prantos, batendo as mãos em palmas abertas na grama e agarrando folhas de grama entre seus dedos, batendo-as em seu peito, aprisionando-as.
Continua...
Eu fiquei assim ao terminar de escrever esse capítulo.
Eu fiquei assim ao ler ele.

Se a história acabou por ai? Não. Ainda tem 4 capítulos, e eu posso falar(por que eu não sou suspeita para falar, por que normalmente não gosto muito do que escrevo), é um capítulo melhor do que o outro. ''A Esquizofrênica'' é um drama tão puro! Tão puro! E eu amo isso com todas as minhas forças. Eu amo drama, e essa é minha marca registrada. Vocês já leram ''Reflexos''? God! Eu entro em êxtase quando eu leio aquilo! Para quem não leu, clica >aqui<; sério, vale muito a pena. E se você ainda não leu, eu acho que você está perdendo HAHA. E não é fazendo publicidade da própria autoria, mas é que as vezes, quando eu queria ler algo online e não achava fics que realmente tivessem alguma história que não fossem acabar em ''poutaria''[erro proposital] no final, eu acessava(e ainda acesso) meu próprio site e clico na etiqueta ''Reflexos'', coloco a música Mirrors para tocar e começo a ler. Até ''A Esquizofrênica'' eu leio! Minhas fics antigas também... Enfim! (Isso fica apenas entre a gente, tá? Abafa o caso HAHA) Apenas acho que as autoras de fics hoje em dia não escrevem histórias como há 2 anos, e sim apenas uma introdução, ou um motivo do por que aquilo acabou um putaria! E as leitoras também só procuram isso! Se eu perdi leitoras depois que eu anunciei que não vou mais postar capítulos hots? Sim! E sabe... Eu apenas não me importo mais com isso, por que agora eu tenho leitoras maravilhosas e fiéis! Eu posso não ter quantidade, mas eu tenho qualidade! :)
     Então é isso. 
     Se eu tenho novidade? Sim! Vou gravar um vídeo hoje e vou falar elas, por que eu prefiro :3 Eu posto amanhã, antes da resenha ^^
     Então é isso.
     Beijos gatas e gatos seduzentes ;* Amo cês! <3 

P.S: Amo ver a ansiedade de vocês nos comentários! Isso faz meu dia. Ruh D, apareça mais por aqui tá minha gata? Entre para a família! \õ/
Andreia Moreira: Jornalista ;) Saudades de você gatinha!
Cissy, cadê você minha portuguesa? 
Jessie, miss you :(
Lalaaaaaaaaaaa! Gatinha, apareça por aqui! 
Lycia, sua baitola! Cadê você, cachorra?
Caah, saudades da minha piveta!
Andressa Lovato, você ainda existe? Cadê você mulher?
Vi, sua quadrúpede! Cadê você medrosa? HAHA
eloisa pedrosa, eu não me esqueci de você, cadê cê?
alessandrademi sempre comparecendo *-* muito minha u.u
Mirely Bonfim, beijão pra tu, tá gata? Amo sua presença por aqui ^^
Gi Bieber Lovato, gatinha :3 Não se ausente u.u 
PESSOAS, APAREÇAM! Vocês me deixam muito alone :(
E ANÔNIMOS, NÃO ME ABANDONEM! 
Vou fazer um cartaz de procura para vocês! 

Pronto, agora pode acabar esse post u.u E você que leu até o final, vocês tem meu respeito <3

2 de abr. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 39.

Minha hora.

Quando Demetria acordou no dia seguinte, Selena estava deitada no sofá digitando no celular e sorrindo.
Gale.
Logo a garota soube que se tratava de seu pai, e sorriu.
— Hum. — sentou-se na cama. — Como está meu pai? — seu sorriso malicioso enquanto se espreguiçava não entrou na visão da enfermeira. Ela nem olhava! O celular tinha toda sua atenção, ou melhor, seu pai tinha toda sua atenção.
— No trabalho. Ele está bem. — soltou, inerte. — Oh. — agora sim.
A menina explodiu em uma risada ao notar as covinhas evidentes no rosto da enfermeira, corada.
— Dem... — foi cortada pela voz sonolenta e divertida da menina.
— Pare com isso, ok? Eu gosto. — a menina sorriu. — Gosto de te ver feliz e meu pai também. Gosto de ver vocês dois felizes; juntos. — assinalou.
Gomez levantou-se do sofá deixando seu celular lá, e abraçou a garota, acariciando seus cabelos.
— Gosto de lhe ver assim. —a voz da enfermeira falhou, com lágrimas nos olhos, se segurando para não chorar. — Feliz, sorrindo, rindo, ou o que quer que seja. — riu nervosa, se engasgando com suas próprias lágrimas.
Orgulho.
Era isso que ela sentia.
Viva.
Era assim que Demetria se sentia.

Depois de comer algo, a menina rumou para o jardim, passando pelo pátio ainda cheio de gente com tanta convicção em seus pés quanto a certeza de estar viva, de respirar e expirar.
Tentou não pensar no que as pessoas pensavam ao lhe ver praticamente correndo igual uma doida a caminho do jardim. Afinal, quem seriam eles para julgar alguém parecendo um louco?
A garota não saberia o que eles estavam pensando. Ela não sabia nem o que ela mesma estava pensando!
Rompeu pela porta do jardim ofegando.
Céus, só agora ela percebeu o quanto era sedentária! Mas seu corpo não dizia isso fisicamente.
Ela estava animada e ultrajada por ver tantas pessoas aglomeradas naquele bendito jardim. Mas não queria entrar na roda. Rumou para longe das pessoas, e alcançou um lugar distanciado, quase perto do alojamento dos enfermeiros da clinica. Quase. Mas perto o suficiente de uma menina que estava encostada no tronco de uma árvore, os cabelos vermelhos estavam mais vivos, combinando com o sangue que andava por sua pele.
Oh!
Lovato paralisou.
A menina não gemia, ou gritava, sua expressão era vazia ao se arranhar, assim como seu corpo e cordas vocais. Sua coxa direita sangrava, sujando a grama com suas lágrimas vermelhas. Suas lágrimas de sangue.
O corpo também chora.
E agora, o choro da menina não existia, eram somente lágrimas, lágrimas essas que estão sujando a grama. Lágrimas de sangue.
A garota de cabelos pretos olhou para o braço da menina, para a mão, e não encontrou nada. Seus olhos regressaram para o pulso da menina, acariciando o local com seus olhos negros, e a menina pareceu sentir. Virou o rosto vazio para a esquizofrênica, e agora sim, ela gemeu rancorosamente em choro, se desmanchando em lágrimas.
Seu chamado de socorro.
Demetria reconheceu aquela garota.
Era a mesma do refeitório, que acenava para si enquanto sorria. Parecia tão feliz...
Um sorriso pode esconder tantas dores.
Seus joelhos arderam ao ralar na grama, como se a mesma não quisesse ela lá, a quisessem afastar.
Ela sentou-se em cima de seus calcanhares, no lado esquerdo da menina, e deixou sua mão direita pousar em cima da mão daquela menina, a mesma por sua vez, estava com as unhas de sua mão direita cravadas em sua coxa ensanguentada.
Seus olhos se comunicavam, mas a esquizofrênica nada falava, só deixava sua mão lá, agora parando a mão da menina que antes arranhava sua coxa, realizando acordes, tocando a música de sua dor. Ambas as mãos descansaram em cima do sangue quente.
 Ela deixou a menina chorar, enquanto seus olhos impassíveis não vacilavam ao encarar sua dor em seus olhos.
— Obrigada. — ouviu os lábios cansados da menina sussurrar.
— Obrigada pelo quê? — sua voz era dura, não repreensiva, mas tensa pelo que tinha em mãos.
— Por me fazer chorar. — ela ainda soluçava em choro.
Lovato não soube o que pensar, ou melhor, soube, mas não soube o que falar.
De nada...?
— Eu estava explodindo. — soluço. — E ninguém notava. — outro soluço, pendendo a cabeça para o outro lado como um peso morto. — Eu queria que percebessem. — tossiu. — Muito. Eu precisava. — outra tosse. Ela engasgou com suas próprias lágrimas. — E não é para chamar atenção dos outros. Você a cima de tudo sabe. — voltou a olhar para a esquizofrênica. — É para chamar a própria atenção. — fungou. — É para saber que você está viva, quando todos acham que você está morta. — outro acesso de choro. — Quando até você mesma começa a achar isso.
Ela definiu Demetria naquele momento. E agora, ela soube colocar em palavras sua própria verdade.
Ela não devia explicações para a esquizofrênica. Ela sabia disso. Mas a explicação da ruiva não era para a esquizofrênica, era para si mesma. Ela se devia uma explicação. E agora, colocando isso em palavras, parecia ridículo.
— Isso parece ridículo. — soltou uma tosse risonha, tirando a mão ensanguentada de baixo da mão da morena, e limpando os olhos com o antebraço — Mas eu só precisava saber que eu estava viva.
A menina depositou a mão suja de sangue em cima da de Lovato que continuava em sua poça de sangue. Sorriu.
— Ontem, quando eu olhei para você, eu vi que as pessoas estão enganadas. — Oh! — Todos viam você como uma pessoa com a humanidade morta. Uma pessoa morta, mais do que todos por aqui. Um exemplo para não ser seguido, se não acabariam como você. — sorriu. — E por um momento, eu quis isso.
Demetria tossiu, tirando os cabelos pretos dos olhos com o antebraço, já que a mão estava suja de sangue.
— Não sou um bom exemplo a ser seguido. — riu.
— Quem é? — a ruiva continuou, rindo. — Mas você provou que todos estavam enganados, Demetria. — ela queria a convencer. — Você é melhor que isso tudo.
Lovato expirou profundamente.
— Vocês tem que parar de dizer isso.
— Vocês quem? — a ruiva perguntou, olhando para coxa e empurrando o excesso de sangue que lá estava descansando para a grama.
A esquizofrênica não respondeu.
Joseph.
— Ninguém. — tragou a saliva como sua dose de mentira.
— Essa é a sua verdade? — seus olhos eram uma metamorfose de cores.
— Não. — apoiou a mão suja de sangue nas gramas, e se levantou.
A menina a imitou, fazendo uma careta de dor ao apoiar a perna ferida no chão.
— Agora você se senti viva? — Lovato perguntou para a ruiva.
Por que ela queria ataca-la com essa pergunta?
— Não. —soprou a mexa vermelha de cabelo de seu rosto. — Agora eu sei que estou.
A ruiva não falou mais nada, seus olhos marejaram ao responder a pergunta da garota, e de lá ela rumou para a entrada do jardim.
Bem, ela tentou.
Demetria observou ela dar quatro passos mancando, e cair de joelhos no chão na tentativa do quinto.
Seus cabelos castanhos escuríssimos, praticamente pretos, beijaram o vento ao correr para ajudar a menina.
A ruiva tentou se esquivar, ela não queria ajuda. Mas ela precisava.
O corte foi fundo, e ela não conseguia apoiar o lado direito no chão; então Lovato a abraçou de lado e a segurou pelas costelas, forte, a levantando do chão e a puxando para si, ajudando-a a andar.
— E você? — depois de uns passos, a ruiva perguntou. — Você se senti viva? — observou o perfil da esquizofrênica enquanto a mesma a ajudava a andar.
— Não. Mas eu sei que estou. — ela não foi dura, não pareceu rígida e nem com raiva. Ela só respondeu, enquanto a puxava mais para si enquanto andava.
— E o que faz você se sentir viva? — tentou facilitar jogando a perna direita para frente enquanto pulava com a esquerda.
— Antes, me machucar. — puxou uma longa respiração. A caminhada não era longa, mas não era muito perto. — Agora, eu apenas sei. — passou o antebraço do braço livre pela coxa da menina que ainda jorrava sangue. — Os cortes pelo meu corpo já são suficientes para eu saber que se sentir viva dói; mas viver... Viver é outra coisa. — arfou. Depois de um tempo, a menina começou a pesar. — É o que eu estou fazendo agora.
Elas estavam chegando na porta de entrada, as pessoas começavam a olhar e fofocar, e por um instante a ruiva se sentiu como Demetria, e ela desejou sumir.
Até ajudar o outro é motivo de desgosto.
— Me ajudar lhe faz viver? — riu descrente.
Lovato parou de caminhar, e consequentemente a menina. Elas se encararam, então a esquizofrênica falou:
— Não. — continuou... — Fazer o que eu quero, e não o que os outros desejam, me faz viver. Saber o certo, enquanto os outros pensam o errado, me faz viver. Não perder meu tempo querendo viver, me faz viver. Por que desde quando eu sair do ventre da minha mãe eu estou vivendo, mas às vezes eu me esqueço disso, e outras vezes, as pessoas me fazem esquecer.
A ruiva tragou sua saliva a seco, e então gemeu em força, dando impulso para frente e se apoiando em Lovato.
Isso era tudo.

Demetria empurrou a porta com um braço, e com o outro puxou a garota para frente para que ela pudesse entrar no pátio.
Brutamontes vestidos de azul brotaram do chão e tiraram a esquizofrênica de perto da menina, dando suporte para a mesma; mas a ruiva firmou-se no canto e falou:
— Meu nome é Melissa, mas pode me chamar de Mel. — ela esperava uma resposta da esquizofrênica.
A mesma pensou se algum dia a chamaria de Mel...
Então ela apenas acenou afirmativamente com a cabeça, mas ambas souberam que aquilo não era uma apresentação ou uma introdução, mas sim uma despedida, uma conclusão.
Os paramédicos a levaram para longe, e uma sirene tocou. Uma onda de pessoas saíram do jardim e se espalharam pelo pátio.
Agora era a hora da esquizofrênica.
Continua...
     Sei, sou muito lesada! Era para eu ter postado segunda! Mas não deu certo por que eu estava tão, tão ocupada e preocupada! Que eu nem... Enfim! 
     No texto que eu postei antes desse post, é da minha autoria, lógico! Mas não foi um pedido, é para mim. Eu escrevi tentando... Sei lá, aliviar a tensão, expor meus problemas para eu mesma, e normalmente eu não posto os textos que eu faço para mim aqui. Mas esse eu postei, eu escrevi ontem, e eu achei que vocês deviam entender um pouco do que e por que eu estou tão avoada esse tempo. O nome do texto se chama ''Meu Balançador'' ;)
     Até sexta-feira! E, ah, eu tenho uns vídeos aqui que eu gravei do quanto eu posso ser idiota no meu dia a dia kkkkkkk Se quiserem que eu poste, eu posto ainda hoje, ou sai amanha de manha :) Ai eu posto aqui KKKKK Eu aviso lá na página do facebook ;) E no meu twitter também, que agora estou voltando a usar já que antes estava abandonado :) Então é isso.
Beijos gatas e gatos seduzentes ;*