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2 de abr. de 2014

Meu Balançador.

Às vezes eu me pego fazendo coisas que eu não sei se vão dar certo. Quer dizer... O que é isso? Medo? Insegurança? Acho que é tudo a mesma coisa... É pecado admitir que estou insegura? Com medo de mim mesma, e do que eu posso fazer? Sim, eu posso me fazer muito mal, e agora eu estou aterrorizada com o fato de que eu posso tropeçar e cair, então eu prefiro continuar sentada, sem nada para fazer, esperando alguém vir me resgatar e me ensinar a andar.
Cresci e percebi que é ruim quando suas fraquezas estão expostas... Mas é isso que eu faço, não? Exponho as fraquezas das pessoas, e lhes deixo as consertar. Mas quem irá mostrar minhas fraquezas? Eu quero consertar! Eu só não sei o que... E por isso estou aqui, sentada, esperando alguém vir e me mostrar o que devo fazer, qual deve ser meu próximo passo.
Mas só estou tão aterrorizada com isso dentro de mim! Estou sentada com minhas mãos espalmadas em meus ouvidos, balançando para frente e para trás... Para frente e para trás... E eu estou bem na beira de um precipício. Não sei se quero que alguém me empurre, ou me puxe; estou pendendo e balançando na beira como uma criança em um balançador. Oh! Essa era eu... Mas agora o balançador parou, e eu acho que estou esperando alguém vir me empurrar novamente.
Mas eu sei que ninguém vem. Eu estou com medo de ter que deixar meu balançador como o resto das crianças e voltar para casa. Eu aperto minhas mãos em punho em minhas orelhas só em pensar em voltar para casa. Eu não quero ouvir. Eu não quero ver. Eu não quero sentir. Eu não quero cair! Mas eu sei que ninguém irá vir e empurrar meu balanço; então eu apenas jogo meu corpo para frente, e eu estou caindo do penhasco, esperando alguém me segurar. Mas eu sei que ninguém irá, então eu apenas fecho os olhos e aproveito a queda, esperando em fim, cair em mim.

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