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25 de fev. de 2014

Meu Assassino.


     Meu coração quebrou e eu irei me vingar do assassino que teve o prazer de vê-lo quebrando e eu desmoronando, como se o barulho do meu coração se espatifando no chão fosse à sinfonia mais prazerosa que ele pudesse ouvir. Como uma pessoa pode me ter em suas mãos, tão fácil¿
     Mas mesmo com essa sede de vingança secando minha boca, meu coração esta transbordando saudade, saudade dele, do assassino do meu coração, do único que conseguiu domar meu coração inquieto. Mas a saudade mais dolorosa é aquela que vem com duvida, a duvida se eu quero ou não que essa pessoa volte e mate essa saudade que esta me matando.
     Eu choro, tentando ao máximo tirar essa saudade do meu peito, essa saudade que esta trasbordando e me sufocando, tentando segurar a única coisa que posso que não faça mal somente a mim, mas também a ele, o meu assassino.
     Essa saudade esta me corroendo aos poucos, como um copo de ácido no meu coração, a cada batimento o copo transborda e o ácido se perde em meio ao meu corpo vazio, preenchido apenas pela saudade que levo comigo desde o dia que ele se foi.
     A vingança me parece algo correto, pelo fato de que apenas eu esteja me matando pela saudade, e a vingança pode ser apenas para que eu também possa lhe machucar, o fazendo provar um pouco do ácido que permanece em meu coração, a saudade, a saudade de mim, de quando eu ainda me importava.


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