Meu coração quebrou e eu irei me vingar
do assassino que teve o prazer de vê-lo quebrando e eu desmoronando, como se o
barulho do meu coração se espatifando no chão fosse à sinfonia mais prazerosa
que ele pudesse ouvir. Como uma pessoa pode me ter em suas mãos, tão fácil¿
Mas mesmo com
essa sede de vingança secando minha boca, meu coração esta transbordando
saudade, saudade dele, do assassino do meu coração, do único que conseguiu
domar meu coração inquieto. Mas a saudade mais dolorosa é aquela que vem com
duvida, a duvida se eu quero ou não que essa pessoa volte e mate essa saudade
que esta me matando.
Eu choro,
tentando ao máximo tirar essa saudade do meu peito, essa saudade que esta
trasbordando e me sufocando, tentando segurar a única coisa que posso que não
faça mal somente a mim, mas também a ele, o meu assassino.
Essa saudade
esta me corroendo aos poucos, como um copo de ácido no meu coração, a cada
batimento o copo transborda e o ácido se perde em meio ao meu corpo vazio,
preenchido apenas pela saudade que levo comigo desde o dia que ele se foi.
A vingança me
parece algo correto, pelo fato de que apenas eu esteja me matando pela saudade,
e a vingança pode ser apenas para que eu também possa lhe machucar, o fazendo
provar um pouco do ácido que permanece em meu coração, a saudade, a saudade de
mim, de quando eu ainda me importava.
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