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15 de jan. de 2014

A Esquizofrênica - Capítulo 22

Regressando.

Depois que Demetria voltou para seu quarto, encontrou uma Selena pensativa, apertando o celular na mão e sentada no sofá. Céus, ela estava fervendo!
— O que houve? — estranhou, sentando ao lado da mulher.
A enfermeira pareceu acordar de seu transe. Olhou para a menina e seu coração deu um salto. Merda; de novo não. Fazia tempo que ela não se incomodava com o olhar da menina. Lovato percebeu o desconforto da mulher, logo desviou o olhar para o chão, esperando ali encontrar grama, por que naquele momento ela se sentia como uma.
A dona de uma cascata de cobre segurou no queixo da garota e trouxe seu rosto para si. Agora não era hora de deixar a menina se trancar novamente. Seu pai viria.
— Hey baby, pode ir para o jardim. — piscou; e o coração da menina vibrou.
Joseph.
Ela saiu correndo daquele quarto.

Abriu a porta que dava para o pátio do centro de reabilitação e pela primeira vez não sentiu-se incomodada pelos olhares. Ela veria Joseph. Passou correndo pelo lugar, e deixou seus pés descalços baterem palmas no mármore.
Chegando no meio do jardim, ela sorriu ao vê-lo ali; sentado na grama e esperando por ela. Ele abriu um sorriso quando a viu. Ela sorriu e foi até ele.
— Senti sua falta. — ele falou, quando ela ajoelhou-se na frente dele.
— Eu sei. — gabou-se; ele riu. — Senti sua falta.
— Eu sei. — ele gabou-se. E foi a vez dela de rir.
 Deitou-se ao lado do menino e ambos viraram para o mesmo lado.
‘’Beije-me’’ Demetria pedia.
‘’Beije-me’’ Joseph pedia.
  E eles ficaram assim. Deitados. Almejando se beijar. Com os corações quentes.
 Ambos estavam doentes. Ambos estavam amando. E essa era a única doença que eles realmente tinham quando estavam juntos. E era isso que importava para eles. E os mesmos francamente não ligavam para isso. Por que eles estavam doentes. Doentes de amor um pelo outro.

— O que descobriu? — o homem chegou, com seu terno preto alinhado e ajeitando a gravata vermelha.
Eles sentaram no banco de praça que havia no jardim.
— Oi para você também, Gale. — cruzou as pernas, sorrindo cínica.
Ele riu.
— Oi, Selena. Tudo bem? — enfatizou.
— Oh! Que gentileza! — botou a mão no peito, fingindo estar lisonjeada. Flecher soltou um breve riso nasalado. — Eu estou bem, sim. Mas sua filha nem tanto.
Ele parou de rir.
— O que tem a minha filha? — sua voz saiu em um rugido. O que levou a mão da enfermeira para seu ombro.
Ela está regressando.

A menina estava sentada no grama, mexendo com a mesma, enquanto o menino observava-a. Seu olhar não a incomodava. Mas o pensamento que se passava pela mente dele enquanto seus olhos passavam pela pele dela, sim.
— Por que fez isso? — a voz dele saiu. E trouxe os olhos dela para sua face confusa.
Ela não precisou pensar para responder, por que ela fazia para si mesma pergunta toda vez que olhava para própria pele. ‘’Por que eu fiz isso?’’, e essa mesma pergunta, só aumenta a frequência que se faz presente na mente quando você para de se cortar.
Quantas vezes, ela fez essa mesma pergunta quando tinha seu próprio sangue nas mãos? Quantas vezes, ela dizia que ia parar e pensar antes de fazer o que pensava? Quantas vezes, seu coração bateu em sua alma pela mesma ser tão fraca? Toda vez que o mesmo fazia seu trabalho de bombear sangue para seu corpo! Ela sentia-se oscilar. Ela sentia que iria chorar. E tudo isso só piorava quando ela parou e pensou. E isso piorou. Ela fez isso por que foi fraca, e deixou sua dor e angustia lhe arranhar a pele. Por quê? Por que por um milissegundo, ela desistiu da vida e de si mesma. Por quê? Por que enquanto ela fechava os olhos, a imagem daquele maldito papel que lhe foi passado em sua mão dizendo que sua mão morreu passava por sua cabeça. Por quê? Por que tudo isso era passado em sua cara todo santo dia! Por quê? Por que ao mesmo tempo em que ela queria morrer, ela queria viver; e mostrar a si mesma que estava viva, quando os outros e até ela mesma achava que ela estava morta.
Mas ela não ia falar isso. Ela não ia admitir por que era fraca.
— Por que eu sou esquizofrênica. — seus olhos eram os espelhos da sua alma. E ele sabia que ela estava tentando o enganar, e pior, enganar a si mesma.
— Pare de usar isso como justificativa! — irritou-se, jogando o tronco para frente e mantendo seu rosto perto do dela. — Pare de tentar si enganar, Demetria. — rosnou.
Ela o desafiou, aproximando mais os rostos. Centímetros se fazia presente entre os rostos. Poucos centímetros...
— Eu não sou a única aqui que está escondendo as coisas.
Eles não repararam na distancia entre os rostos? Se beijem e parem de brigar!
Ele se ofendeu.
— Ah, quer a verdade? — ele ergueu uma sobrancelha.
Demetria se assustou.
— Por favor. — relutante, ela falou.
— Quando você decidir parar de se enganar, aceitar a verdade e perceber que seu verdadeiro problema não é ‘’sua doença’’ e sim você mesma, me procure, e eu falarei a verdade.
Ele desceu os olhos para os lábios avermelhados da menina, que ela estava mordendo para conter o choro.
— Você é mais que isso, Demetria. Todos nós somos. — levantou-se.
— Joseph. — ela soluçou.
— Eu sei. Dói. Mas saiba — ajoelhou-se novamente, aproximou o rosto do ouvido da menina e sussurrou: — Eu sempre estarei com você, perto de você... — levantou-se, carregando o olhar úmido da garota. — Te amando. — murmurou.
E ele correu dali. Sumindo da visão da menina. E quando isso aconteceu ela gritou:
Joseph! — e chorou.
Ela estava voltando. Mas ele estava indo.

— Quem é Joseph? — Gale perguntou, com os olhos arregalados para a enfermeira que mordia o lábio inferior.
Eles haviam visto tudo, atrás de umas árvores. Desde Demetria desafiando e falando com alguém, até ela chorando e gritando por alguém. Mas quem era esse alguém?
Não havia ninguém ali!
— Eu falei que ela está regressando, Gale.
Continua...
Bom, eu ainda não sei o que vou fazer para postar os textos todo santo dia, mas vai sair, ok? Apenas... Vai. Vou dar um jeito. Mas a nova rotina, vai dar certo, ok? Não sabe sobre a nova rotina? Então clica aqui. E se você olhar no ''Hello.'', ou seja, no menu, eu coloquei a nova rotina lá, passando. :) Então... Deem uma olhadinha.
Nos vemos sexta!
Ah, quem me ajudou com ''Reflexos'', tem uma gadget aqui no lado >> ''Divulgações'', e seu blog tá lá, ok? :) Achei que ficaria mais fofinho assim... Enfim. Agradeço de todo o meu coração, quem me ajudou, ok? Por que isso significou mais que uma ajuda para mim, significou também uma amizade firme. Podem contar comigo para qualquer coisa, ok? Estou aqui :)
E, gente, não me matem, ok? Vocês entenderam ai, né? O final do capítulo... ''Não havia ninguém ali!''. Não me matem! Ainda tem muita coisa pela frente! Fiquem calmas... Apenas, acompanhem :) Ah... Já falei que vai ter A Esquizofrênica 2? Ah! Pois é... 
Beijos gatas e gatos seduzentes ;* Até sexta...

8 comentários:

  1. Como assim? Rebecca! Por que parou ai? Juro que quero te matar! Meu Deus!!!!!! Joseph és só da imaginação dela, como o grama... Porque fez isso? Vou chorar!(Na verdade, eu chorei lendo essa capitulo, mas ninguém precisa saber....)

    Poste logo! Beijos!!!!

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  2. Ahhh quero mais.. E pelos vistos essa fic, vai ser uma FIC bem, né?
    Adorei a ideia de A Esquizofrênica 2 ^_^ adorei como colocou a divulgação
    Bjs

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  3. SIMPLESMENTE PERFEITO!!!! desde Jemi ate Galena <3 Joseph n existe ou ele saiu dali??? (medo) Obrigada pela divulgação flor, ficou tão fofo <3, e .... POSTA LOGO!!!!

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  4. A esquizofrenica 2 *0*
    Que maravilhaaa
    capítulo super perfeito
    Amor no ar u.u
    Posta logooo
    Beijos

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  5. Como não tinha ninguém??OMG! vc me destruiu agora Becca!
    Que perfeição!
    Amei amei amei amei!
    Posta Logo e acaba com o meu sofrimento!
    bjus!

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  6. Pera n me diga q o Joseph é coisa da cabeça dela??? Pooooooosta

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  7. Caramba o Joe é da imaginação dela =( Aaaaaaa becca por que vc parou ai em mocinha??? Vou te bater posta logo please!!

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