Pequeno troféu.
Depois de um bom tempo, Gale colocou a cabeça dentro do quarto de
Demetria e viu as duas mulheres ainda abraçadas.
Sorriu.
— Selena. — ele chamou, e viu a mulher abrir os olhos e analisa-lo
com aqueles olhos verdes, transbordando ternura. Ele também teve vontade de
abraça-la. — Preciso falar com você. — explicou, e vendo a mulher dar um beijo
na testa de sua filha, saiu pela porta e foi até o jardim, sabendo que ela o
seguiria.
Ele podia sentir o cheiro doce quando olhou para ela. E lá estava
de novo à ternura de sempre. Mesmo ainda frágil, ela não se deixava abater. E
isso a fazia querer abraça-la mais ainda, e uma estranha necessidade de
protegê-la o abateu.
Jesus. A quem ele queria enganar? Ele tinha necessidade dela!
Ele ainda estava longe dela, quando a mesma entrou no jardim. Os
cabelos acobreados dela enrolaram o coração dele. A enfermeira diminuiu a distancia
deles e simplificou-a a poucos metros.
— Venha cá. — sorriu, abrindo os braços.
Ela também sorriu largamente, Oh!
Correndo a pouca distancia entre eles, como uma criança atrás do
balão, ela enlaçou o pescoço dele com seus braços, deixando suas pálpebras
tombarem assim como sua cabeça no ombro dele... Assim como Gale, quando deixou
sua bochecha acariciar os cabelos dela, despejados sobre seu ombro. Ele a
apertou contra si, encostando os troncos e ergueu-a, e deixando-a ficar em
ponta de pés em cima dos seus sapatos sociais. Enterrou o rosto nos cabelos
dela e inalou o cheiro delicioso que dali exalava. Enquanto Fletcher esmagava-a
em seu abraço e a apertava em seu corpo forte, ela desfalecia entre seus
braços. E foi ai, que ambos só tinham mais certeza que ali era o lugar certo um
do outro...
Ele enlaçado pelos fios de cobre dos cabelos dela; e ela enlaçada
pelos braços dele.
— Quer me contar o que aconteceu? — sua voz grossa e melodiosa
sussurrou no ouvido de Selena.
Depois de uns minutos, ela espalmou as mãos nos ombros de Gale e
deslizou, até finalmente ficar com os pés no chão.
E ela contou. Desde a morte de seus pais, até a ligação para sua
irmã. Mas ela não chorou dessa vez, por que dessa vez ela não estava sozinha;
ela não sofreria sozinha.
— Você vai deixa-la ver? Quer dizer, você vai dizer onde está? —
ele perguntou, segurando as mãos dela nas suas.
— Não. Agora não. — respirou.
— Então quando? — incentivou-a a olhar para ele. — Quando você vai
se deixar ser feliz e resolver entender que não existe tempo certo para ser
feliz? Você só está adiando a felicidade, meu
pequeno troféu.
Sim! Agora ela era seu
pequeno troféu!
Mas calma... Ela não havia falado para ele sobre o apelido dela,
que seus pais a deram... Ela não havia falado para ele eu era o pequeno troféu deles!
Mas ela não contestou. Agora
ela era o pequeno troféu dele.
Ela riu.
— Seu pequeno troféu? — tirou suas mãos das dele, e colocou ambas
no lado da cintura, erguendo uma sobrancelha.
Ele riu nasalado.
— Sim. — esclareceu, trazendo-a para si, depois de substituir as
mãos dela pelas suas, na fina cintura de seu
pequeno troféu de cobre, porém, ele a considerava de ouro.
Ela chocou sua barriga com a dele, e apoiou as mãos no peito
maciço de Gale para se firmar. Ele sorriu galante para ela; acariciou a
bochecha corada de Selena e murmurou:
— Minha.
Céus!
Ele segurou a nuca dela e subiu-a em seus pés, fazendo-a rir e
deslizar suas mãos do peito dele para os ombros do mesmo.
— Você sabe que tem que reencontrar sua família, não sabe? —
sussurrou. Eles não precisavam falar alto, assim tão perto um do outro...
— Sei. Mas e você? — desafiou-o com uma sobrancelha empinada.
Ele riu gostosamente, pendendo a cabeça para trás enquanto
segurava-a com ambas as mãos as costas de seu pequeno troféu.
— Eu? — arqueou uma sobrancelha, ao olha-la. Ela parecia um
gatinho querendo ser tigre. — Eu já reencontrei. E com sua ajuda, eu estou
conquistando.
E verdadeiramente, estava. Mas ele não estava conquistando só
Demetria; ele também está conquistando Selena.
Um apito se fez presente entre eles e quebrou seus olhares.
— Os remédios de Demetria.
Suspirou.
— Vá para casa, Gale. — distanciou-se dele.
— Ma... — ela o interrompeu, ele por sua vez, rolou os olhos.
— Mas nada. Dê um tempo para ela, homem. Não a pressione. Ela já
teve emoções demais hoje, aliás, todos nós. Já está tarde.
Sorriu, ao vê-o inquieto e com o cenho franzido. Ele queria ver a
filha. Mas ele estava cedendo...
Subiu nos sapatos dele e depositou as mãos nos lados do pescoço do mesmo,
trazendo para si, e beijou-o na bochecha, sussurrando em seu ouvido logo depois:
— Vá. Quando for o tempo, eu te ligo.
E saiu. Entrando na clínica e rumando para pegar os remédios de Demetria,
que a esperava no quarto.
Quando pegou a bandeja endereçada a garota, viu em comprimidos uma dose
a mais. Franziu o cenho, pensando: ‘’Duas
doses é demais. Não é isso que vai acalma-la. ’’
E jogou metade dos comprimidos no lixo, junto com sua sanidade.
Ela confiava em Demetria; ela queria acreditar! E fazer a menina acreditar
também; acreditar mais nela, e menos na doença que a diziam ter.
Continua...
Já falei que AMO escrever momentos Galena? Já podem shippar, Gale + Selena! kkkk Eu já shippo u.ú
Vou explicar por que não venho comparecendo aqui com capítulos nos dias combinados. Por que não posso deixar isso aqui se tornar uma obrigação para mim, concordam? Só quem é blogueira pode se sentir como eu as vezes me sinto. Sim, conheço muitas blogueiras que fecharam o blog pelo mesmo ter se tornado uma espécie de obrigação, ou ter se tornado uma rotina. Entendo muito bem essas pessoas e admiro, até, por ter coragem para fechar o blog. Nunca tive coragem para fazer isso. Mas também não posso me dar o luxo de desativar isso aqui. Então... É isso. Não quero que isso aqui se torne uma obrigação, por que não é para ser assim, por que perde toda a graça! E a coisa toda não funciona assim... E eu também não quero que isso se torne uma rotina. Quer dizer; não é para eu me tornar parte da rotina do site, e sim ele se tornar PARTE, apenas PARTE, da minha rotina. Então as vezes, dou uma PAUSA, para tudo isso... Para isso voltar a se encaixar, entende?
Enfim. É isso. Sexta estou postando mais um... ;)
Beijos gatas e gatos seduzentes ;*
Ansiosa para sexta u.u
ResponderExcluirEsse capítulo tá divoooo demais <3 <3 <3
To amando tuddoooo
Posta logooo sua linda
Beijos
Olha que voltou, desculpa de não comentar aqui no blog e que tenho muita coisa para fazer, mas voltei a ler o que perdi... KKKKKKk, mas esta perfeito como sempre.
ResponderExcluirJa tenho o capitulo pronte http://jemiamorparasempreforever.blogspot.pt/2013/12/capitulo-62-2-temporada.html
PS: Ja ia me esquecendo, ja tenho o 1 episódio e a nova chama-se "Jemi - Mesmo Destino"
http://jemiamorparasempreforever.blogspot.pt/2014/01/capitulo-1-jemi-mesmo-destino.html
Posta Logo
beijokas
Shippooooo forte!acho eles super fofos juntos!
ResponderExcluirAmei o cap!
Posta logo!
Bjus da sua diva :D sim eu sou humilde
AMEI
ResponderExcluirtá lindo
posta logo!
beijos
te entendo bem, eu posto quando da vontade ou quando as pessoas ja estao se esganando de curiosidade u.u sou má =p
ResponderExcluirai to amando muito essa fic, mas nem imagino reaçao da Demi quando souber que sua enfermeira e seu pai estao se gostando....postaaaaaa
Shippando Galena. Qm n shippa ? Kkkkkk os caps estao cada vez mais perfeitos. Ate sexta
ResponderExcluir#TeamGalena \o/ Hahaha Eles tem que se casar u.u Porque sim u.u Hahahaha
ResponderExcluir:3 Beijos!
Shipo demais Galena. Cada vez mais perfeita esta estória.
ResponderExcluirEu entendo muito bem isso de postagem agendada, é complicado. Parece que ficamos pressionadas a escrever todos os dias agendados :/
Mas descanse, poste só quando tiver disposição.