Esse é meu problema. Ser muito
eu. Mas ao mesmo tempo, não ser nada do que eu quero ser. Vivo em conflito,
confrontada e intimidada. Cheia de barreiras e sem nenhuma saída. Sento e
aprecio minha própria jaula. Meu próprio corpo. Meu próprio eu. Assisto as
pessoas me desprezarem, persuadirem-me e virem até mim por interesse. Vejo meu
sorriso iludido ao pensar que aquilo pode se tornar uma amizade. Vejo minha
própria desgraça.
Cansei de levantar, cansei de
cair, cansei de tudo. Vou apenas sentar e apreciar a paisagem de minha própria
amargura. Tão azeda que me anestesia. Tão monótona que me enjoa. Tão
desprezível que minha garganta cria um nó. Tão eu.
Isso foi tão eu =(
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