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26 de nov. de 2013

Como Sempre.

Um dos inúmeros textos que escrevo está em minhas mãos, um texto de amor, como sempre, um texto para você, como sempre, um texto do que eu sinto por você, como sempre, um texto de como você enfia uma faca em meu coração olhando em meus olhos... Como sempre.
Admirando as letras do meu coração transcritas no papel, percebo o quão tola estou sendo por chorar por você novamente, por me deixar ser machucada por você novamente, por mesmo não querendo, imagina-lo beijando-me, imagina-lo novamente... Como sempre.
Amasso rancorosamente o papel em minhas mãos com a cena típica da minha traição em meus olhos. A cena de uma épica amizade adolescente palpitando em minhas pupilas, incomodando-as, me fazendo chorar por algo que um dia ajudou-me e rendeu-me boas gargalhadas, mas que agora, incomoda-me por eu ter sido tão tola, por eu ter sido tão traída... Como sempre.
Fiquei sozinha. Com meus textos a minha vista e com a ilusão palpitando em meus olhos. Com meus olhos doendo, apertei meu punho onde o meu texto amassado estava e joguei para onde meus outros textos estavam. Risquei um fósforo e a faísca que deu inicio ao fim dos papeis foi o alivio da minha alma. Fiz algo inédito na minha vida: Esquecer o passado e viver o presente, pois o futuro me aguarda.

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