Um dos inúmeros textos que escrevo está em minhas
mãos, um texto de amor, como sempre, um texto para você, como sempre, um texto
do que eu sinto por você, como sempre, um texto de como você enfia uma faca em
meu coração olhando em meus olhos... Como sempre.
Admirando as letras do meu coração transcritas no
papel, percebo o quão tola estou sendo por chorar por você novamente, por me
deixar ser machucada por você novamente, por mesmo não querendo, imagina-lo
beijando-me, imagina-lo novamente... Como sempre.
Amasso rancorosamente o papel em minhas mãos com a
cena típica da minha traição em meus olhos. A cena de uma épica amizade
adolescente palpitando em minhas pupilas, incomodando-as, me fazendo chorar por
algo que um dia ajudou-me e rendeu-me boas gargalhadas, mas que agora,
incomoda-me por eu ter sido tão tola, por eu ter sido tão traída... Como
sempre.
Fiquei sozinha. Com meus textos a minha vista e com
a ilusão palpitando em meus olhos. Com meus olhos doendo, apertei meu punho
onde o meu texto amassado estava e joguei para onde meus outros textos estavam.
Risquei um fósforo e a faísca que deu inicio ao fim dos papeis foi o alivio da
minha alma. Fiz algo inédito na minha vida: Esquecer o passado e viver o
presente, pois o futuro me aguarda.
awwwwwnnnnnnnn que lindo
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